domingo, 25 de março de 2012

Como é que é?







Fico impressionado com o que vejo no dia-a-dia. Como técnico em eletrônica convivo com pessoas que desaprenderam a sintonizar seus aparelhos que ainda usam seletor rotativo. Isto mesmo: o seletor de canais que faz tec tec tec ao trocar de canal e onde só no girar de um knob se faz a sintonia fina. E as pessoas não sabem mais fazer isto.
Fico imaginando como será daqui pra frente quando trocarem a máquina de lavar, o fogão e pior ainda, o microondas, tudo depende de comandos pessoais e intransferíveis, que se não forem corretos mudam o processo.
Talvez surja daí a profissão de Self processor, ou Self Adjuster.
Mas, quero reiterar o que um velhinho são de memória me disse estes dias: "Só envelhece com saúde e inteligência quem não tem medo de evoluir com a tecnologia!"
Muito original. Acho que ele está certo.
Vamos aprender o novo. O velho já passou!

terça-feira, 20 de março de 2012

Bife à Milanesa - Sabor a Mi





Esta é a receita que participou do concurso da Elma Chips para um sabor especial de fritas e não foi selecionada. Mas, fica aqui o prato para você fazer em casa e saborear esta delícia de carne, que é o bife à milanesa, tipo Sabor a Mi.
INGREDIENTES:
1 kg de bifes de Alcatra, cortados na espessura de 1 cm, sem passar na máquina.
1 cebola pequena.
Pimenta do reino branca para moer ou esmagar (15 grãos)
Nós moscada - 1 pitada
3 ovos
300gr. de farinha de mandioca
2 xícaras de óleo.


MODO DE FAZER:
Bata os bifes com martelo em casa e os espalhe em superfície limpa, pique a cebola miudinha e salpique sobre os bifes. Espalhe sobre eles sal (aspergindo), pimenta e nós moscada picada miudinha, tudo só num lado do bife.
Bata os ovos com 5 colheres de água.
Depois, quando a mistura estiver homogênea, passe os bifes nela e depois na farinha de mandioca, fritando em óleo quente, sempre com o lado do tempero para cima. Quando a parte de baixo estiver dourada, vire o bife e frite a parte de cima.
Sirva com arroz, rodelas de tomate com sal e azeite de oliva,  e maionese. E bom apetite!

quarta-feira, 14 de março de 2012

Violinha - Isca de Peixe Empanada


Violinha - Isca de Peixe Empanada - Como tudo começou



Foi no início dos anos 2000 que tive a oportunidade de conhecer de perto esta iguaria muuuuito saborosa que é servida em diversas praias de Santa Catarina e algumas do Rio Grande do Sul. Não sei se nos estados acima do Paraná também servem este petisco, mas, é por demais saboroso quando comido na praia, acompanhado de uma cervejinha bem gelada.
A primeira vez que comi isca de peixe empanada foi na praia de Campeche, na Ilha de Santa Catarina por volta do ano de 2000. Depois, comemos novamente em 2001 na praia da Armação da Ilha (perto de Campeche) este saboroso prato, numa tarde chuvosa, à beira mar, embaixo do telhado de zinco de um barzinho que teimou em ficar aberto, apesar da chuva torrencial que caía. Foi um senhor banquete. Comemos não sei quantas porções, mas voltamos maravilhados com aquele sabor inigualável, depois de uma tarde diferenciada, vendo a chuva a revoltar o mar da baía da Armação e pescadores voltando enxarcados do seu trabalho, mas com barcos lotados de tubarão-martelo. Ainda hoje em dia soam nos meus ouvidos o conselho do meu cunhado Paulinho, que exagerando no suco do limão aconselhava: "Pio, põe mais limão aí, ...orra!"
Meu sonho sempre foi aprender esta receita, que parecia inacessível a um simples apreciador de acepipes e pratos diferenciados. Até que, um dia, eu pensando com meus botões, que já que frango, beringela e cebola em medalhão ficam muito gostosos empanados, por que não levar a receita adiante e combiná-la com a violinha, ou seja, isca de peixe.
Resolvi fazer o teste. E nada modesto: com 1 quilo de violinha. Aconteceu no último sábado à noite e o resultado está descrito aqui. Vale a pena fazer, pois fica um prato divino, não perdendo nada daqueles que se come na beira da praia.

INGREDIENTES PARA 8 PORÇÕES:

1 quilo de isca de peixe (violinha)
1 cebola média
sal
tempero preparado (gril)
pimenta branca moída
Suco de 1 limão
10 colheres de farinha de trigo
5 colheres de amido de milho (maizena)
3 ovos
1 sazon amarelo
2 xícaras de óleo de soja para fritar

MODO DE PREPARAR:



Espalhe a isca de peixe já descongelada sobre uma superfície. Pique a cebola miudinho e espalhe por cima das iscas. Borrife sal modestamente (o peixe absorve bastante o sabor do sal). Espalhe o tempero preparado, a pimenta e exprema o suco do limão por cima da carne. Deixe marinar enquanto prepara a massa para empanar.


MASSA PARA EMPANAR:


Numa bacia coloque a farinha a maizena e os ovos. Acrescente uma pitada de sal e o sazon. 


Mexa bem até virar uma mistura homogênea.


Coloque a isca de peixe temperada dentro deste preparado e misture bem.


Com um garfo tire peça por peça e coloque em frigideira com o óleo já quente. Frite as peças, virando se necessário, até que fiquem douradas. 


Aparência deste prato divino.

Sirva com arroz, maionese, e massa regada ao molho de alcaparras. Bom Apetite!

Circula na Internet: Primeiro automóvel da História







Vista do motor



Daqui também trememos, com a chance de assumir os controles de um Benz Patent-Motorwagen, primeiro modelo de automóvel da História. Criado na Alemanha, por Karl Benz, o "veículo com motor a gás" foi patenteado em 29 de janeiro de 1886 e deu sua primeira volta pelas ruas de Mannheim seis meses depois.

Passados exatos 125 anos, vivemos uma educativa experiência de dirigir a máquina pioneira. Foi no estacionamento do Boulevard Shopping, em Belo Horizonte, onde está sendo realizada, até 21 de agosto, a exposição Clássicos sobre Rodas.

O carro que dirigimos pertence ao colecionador Leo Gouvêa e é praticamente zero-quilômetro. Explica-se: por duas vezes (primeiro em 1980 e depois em 2002), a Benz fabricou pequenas séries do Patent-Motorwagen seguindo estritamente os projetos iniciais do carro de 1886.

Com a mão direita, o mecânico dá um forte puxão para girar o enorme volante do motor. Uma tentativa, duas e, na terceira, o que se ouve é o som de um passado remoto despertando 125 anos depois. É uma batida ritmada e metálica, lembrando uma máquina de costura: "tchaf-tchaf-tchaf-tchaf...". Quase dá para contar suas rotações. Eixos e engrenagens giram expostos aos olhos dos presentes, que se sentem num livro de Júlio Verne. Mesmo estacionado, o carro treme como se fosse um ser vivo.

Não são réplicas, mas clones perfeitos, com números de série e feitos pelo mesmo fabricante do original. Os carros foram distribuídos a concessionárias Mercedes e alguns chegaram a colecionadores, pelo preço aproximado de US$ 60 mil.

De perto, o primeiro dos automóveis é muito elegante com suas três rodas raiadas. Pesa apenas 265 kg e é muito mais leve do que as monstruosas carruagens que eram adaptadas com motores a vapor no século XIX.

O motor de quatro tempos tem apenas um enorme cilindro, na horizontal. O volante do motor é gigantesco e também vai deitado. Não há cárter: a lubrificação é feita por meio de pequenos recipientes de óleo, que pingam (quatro gotas por minuto) sobre o virabrequim e o mecanismo das válvulas. Também não existe radiador: a água para refrigeração fica dentro de um grande cilindro de cobre, se evaporando aos poucos.

Na época não havia postos de gasolina e Karl Benz comprava na farmácia algum combustível que, misturado a ar, gerasse boa explosão — podia ser éter ou benzina. Não havia acelerador: por uma espécie de válvula montada perto do banco, o motorista acertava a mistura e uma faixa constante de rotação.

Importante notar que esse velho Benz já trazia, de forma elementar, todos os princípios dos motores de quatro tempos usados nos carros de hoje.
De cima do motor sai uma correia de couro que gira um eixo no meio do chassi. Desse eixo saem duas correntes (como as de moto) para as rodas.
Não há marchas, nem pedais de freio ou acelerador. Apenas uma alavanca do lado esquerdo do motorista: empurrada para a frente, ela estica a correia de couro e faz o motor tracionar o eixo — e o Patent-Motorwagen ganha velocidade. Puxada para trás, ela deixa o carro em ponto morto e freia. Ré não há, mas o Benz pode ser empurrado facilmente.

Vamos andar! "Tchaf-tchaf-tchaf..." e o Benz ganha velocidade com esforço. Tomado o embalo, vai muito bem — sua velocidade de cruzeiro é pouco maior que a de um maratonista... Só não exija do motor de 0,9 cv encarar uma subida. Por menos íngreme que seja a ladeira, o carro terá que ser empurrado.
Uma barra ligada a uma engrenagem vira a única roda da frente. A direção é levíssima, já que os pneus são fininhos e de borracha maciça. Molas macias no eixo traseiro e sob o banco ajudam no conforto. A uns 14 km/h, a brisa já refresca o motorista.
A maior surpresa é que dirigir o Benz de 1886 é muito mais simples do que conduzir um carro moderno. Foram 20 minutos de retas e "curvas radicais". Ao fim, um grande sorriso nos lábios e a dúvida: será que, no futuro, os veículos serão tão simples e inteligentes? 


 

FICHA TÉCNICA - BENZ PATENT-MOTORWAGEN modelo 1886

ORIGEM: Alemanha

MOTOR: quatro tempos, um cilindro horizontal, refrigerado a água, 954 cm³, potência máxima de 0,9 cv (a 400 rpm)

TRANSMISSÃO: primária por correia e secundária por corrente. Tração traseira. Uma marcha à frente (sem ré)

SUSPENSÃO: dianteira, não existente. Traseira por molas elípticas
FREIOS: por correia de couro ligada ao eixo de transmissão

PNEUS: de borracha maciça

DIMENSÕES: comprimento: 2,70 m; largura: 1,40 m; altura: 1,45 m; entre-eixos: 1,45 m

PESO: 265 quilogramas

VELOCIDADE MÁXIMA: 16 km/h


Mulher ao volante

Bertha Benz e a primeira viagem de automóvel

Desde que o francês Nicolas-Joseph Cugnot fez um desajeitado trator militar movido a vapor, em 1769, muita gente tentou criar um automóvel prático.

Quem conseguiu foi o engenheiro alemão Karl Friedrich Benz (1844-1929). Desde 1871, ele trabalhava com fundições na cidade de Mannheim, no sudoeste da Alemanha.

Com a ajuda da bela esposa Bertha Benz (1849-1944), montou uma empresa para a construção de motores de combustão interna: primeiro de dois tempos e, finalmente, de quatro tempos. Os negócios, contudo, iam mal.

Entusiasta das bicicletas e dos motores, Benz acabou inventando o automóvel... Sua mente genial bolou um chassi tubular, um sistema de tração e pronto — nasceu o Patent-Motorwagen.
O curioso é que, a menos de 100 km de distância e sem o conhecimento de Benz, outro alemão também avançava na criação do automóvel. Era Gottlieb Daimler. Só em 1926 é que as empresas se uniriam, formando a Daimler-Benz.

O primeiro exemplar do Benz Patent-Motorwagen, de 1886, hoje está no Deutsches Museum, em Munique. Depois, vieram aperfeiçoamentos, até que as vendas ao público enfim começassem, em 1888.

Na primeira viagem de automóvel, iniciada em 5 de agosto de 1888, era Bertha Benz quem estava ao volante... Pela manhã, sem falar nada ao marido, ela pegou dois de seus filhos adolescentes e dirigiu até a casa da mãe.

Foi um passeio de 106 quilômetros dirigindo o terceiro exemplar do Patent-Motorwagen produzido. Nesse caminho, farmacêuticos forneciam benzina para alimentar o motor e sapateiros ajudavam a arrumar os freios (de couro). Richard e Eugen, os dois pimpolhos Benz, ajudavam mamãe a empurrar o carro ladeiras acima.

A viagem deu grande publicidade à firma do casal Benz e, a partir daí, vieram grandes aperfeiçoamentos nos freios e na caixa de câmbio.

quinta-feira, 8 de março de 2012

TREVO DE 4 FOLHAS


Trevo de Quatro folhas

Pois muito já se tem falado a respeito deste trevo de quatro folhas. Plantinha quase inço, que graça por todas as partes do pátio onde tem um pouco mais de umidade e onde o solo é um pouco mais fértil.
No pátio da minha casa, antes da reforma tinha vários lugares assim. E não faltavam trevos que nasciam na primavera em toda sua intensidade por todos os pontos, inclusive nos vasos de folhagens, já que a terra dos mesmos vinha de uma composteira no fundo do quintal, onde enquanto os restos orgânicos apodreciam, os trevos já aceleravam o processo nascendo no meio do composto.
No meio de tantos brotos de trevos, minha esposa e eu sempre procurávamos trevos de 4 folhas, pois reza a lenda que eles realmente existem. Só que, após verificar milhares de plantinhas, todas com três folhas somente, ficava difícil acreditar que poderia realmente existir o trevo de quatro folhas.
Pesquisando as fotos na internet, parecia realmente que pessoas haviam encontrado trevos de 4 folhas pelas fotos expostas. Inúmeras fotos no Google images mostra trevos de 4 folhas. Só que hoje em dia, com o Fotoshop tudo é possível...
Até que em novembro, quando fomos mudar os vasos de lugar para dar um upgrade em nosso pátio, 'empedrando' todo ele, minha esposa encontrou na natureza um verdadeiro trevo de 4 folhas. Foi numa manhã de domingo, eu nem estava em casa. 
Quando vi aquele trevo eu disse: " Poxa, eu não acreditava que existisse na natureza um trevo de 4 folhas, mas a prova está aqui!"
Colocamos a frágil plantinha no meio de um livro grosso para secar ao natural, do jeito como se fazia antigamente com flores que se ganhava de paqueras, e ao cabo de 2 meses, já seco, deu para emoldurar. E eis que aí está um autêntico trevo de 4 folhas, vindo da natureza e preservado:




A História e mitos do trevo de quatro folhas:

Os antigos magos druídas que viveram na Inglaterra por volta do ano 300 A.C. acreditavam que quem possuísse um trevo de quatro folhas poderia absorver os poderes da floresta e a sorte dos deuses e com isso também teriam o dom da Prosperidade. 

A lenda diz que para se ter sorte com o trevo de quatro folhas é preciso encontrá-lo por acaso ou ganhá-lo de presente. 
O número de folhas representaria um ciclo completo,assim como as 4 estações, as 4 fases da lua e os 4 elementos da natureza: água, ar, terra e fogo.

Segundo a lenda ainda, cada folha do trevo teria um significado: 
*ESPERANÇA
*FÉ
*AMOR
*SORTE. 

domingo, 4 de março de 2012

Churrasco Gaúcho: especial para a famíla

Nada como um churrascquinho de domingo onde reúne a família e faz a festa. Geralmente se come demais, mas compensa na semana comendo menos ou nas caminhadas. O segredo de fazer um bom churrasco é simples: não tem frescura: é a carne, é o sal grosso, é o carvão. É uma hora de assar e é o corte certo. Abaixo o churrasco certinho para 8 pessoas com 4 quilos e meio de carne, dos quais, uma ripa de chuleta de dois quilos e meio e um tatu de dois quilos.


Carne preparada para assar como churrasco. As três peças de cima são tatu bovino. As Peças debaixo são ripa da chuleta.


Tatu cortado em três porções iguais.


Uma ripa inteira repartida em três pedaços iguais.


 foi pro fogo a carne, em cima de 4kg de carvão aceso.


20 minutos depois, virando sempre a carne.



Outro lado da carne, 20 minutos depois.




25 minutos no fogo




30 minutos depois de por no fogo.






30 minutos depois, outro ângulo.




40 minutos depois de por a carne no fogo, virando sempre.








55 minutos: ripa ainda assando.






Ripa quase no ponto de servir, 57 minutos depois.




Aparência do tatu cinquenta minutos depois de por no fogo.




Tatu no ponto para servir. Bom apetite!!!