domingo, 9 de outubro de 2016

Culinária: Recheado Sol - ingredientes de pizza com sabor diferente





Você é como eu, que gosto de inventar novas receitas? Eu vi num vídeo daqueles que passam uma receita inteira em  menos de um minuto e achei o produto tão apetitoso na aparência que resolvi imitar criando minha própria receita, somente usando a ideia original do arranjo. E ficou uma delícia. Recomendo fazer. É bastante trabalhoso e toma uma hora e meia para ter o prato pronto para servir.

Recheado Sol

INGREDIENTES PARA A MASSA:
250 g de farinha de trigo
1 ovo
1 colher de sopa cheia de açúcar
1 colher de sopa rasa de sal
1 envelope de fermento de pão
100 ml de água com leite (meio a meio)
3 colheres de óleo

PREPARO:
Colocar todos os ingredientes numa bacia. A água com leite deve estar temperatura ambiente ou levemente amornada. Ir sovando a massa e se precisar acrescentar farinha para ficar uma massa que desprende da bacia. Quando estiver sovada, fazer uma bola e deixar crescer na bacia tampada com pano de prato até dobrar de volume (meia hora).


INGREDIENTES DO RECHEIO (fatiados):
150 g de queijo mussarela 


150 g de queijo prato (ou lanche) 
150 g de queijo provolone
100 g de salaminho italiano 
150 g de presunto
150 g de bacon
1 tomate rasteiro médio
1 cebola média
3 folhas de alface americana cortada em fatias

PREPARO:
Abrir a massa sobre uma superfície deixando ela com meio centímetro de espessura, procurando deixá-la em forma circular. Depois de aberta, cortar com roda de pizza em forma de fatias de pizza da largura de mais ou menos 5 centímetros no lado mais largo. Reservar. Pegar uma cumbuca (de sopa, 10 a 12 cm de diâmetro) para moldar o centro e espalhar as peças ao redor da cumbuca, com a parte mais larga das fatias encostando na cumbuca. Vai ficar em formato de sol (por isso o nome da receita). Espalhar o queijo mussarela com as fatias dobradas ao redor da cumbuca, depois o salaminho, dobrado ao meio sobre o queijo, depois o tomate, em seguida o queijo prato dobrado ao meio também, depois o presunto dobrado ao meio também (se for de fatias grandes como eu usei, corte no meio e dobre cada metade), sempre sobrepondo a camada anterior, deixando a dobra no lado que não é da cumbuca para o arranjo não se desmanchar. Chegou a hora de por a alface espalhando as tiras, depois o queijo provolone, as rodelas de cebola e por fim, o bacon. Retirar com cuidado a cumbuca do centro e puxar as pontas raiadas por cima da mistura, moldando no buraco do centro para fazer uma amarração. Colocar em forma polvilhada com farinha (precisa de outra pessoa pra ajudar) e colocar em forno pré-aquecido 190 graus durante meia hora.

sábado, 24 de setembro de 2016

Três anos sem Bere - Só restam Saudades




                     


   Hoje fazem três anos que Bere partiu. O que dizer? Sim, digo que ainda morro de saudades de nossa vida em comum, de nossas somas, nossas alegrias, nossas conquistas, nossos risos, nossos sonhos, nossos projetos, nossos olhares, nossos beijos, nossos chimarrões, enfim, ...morro de saudades desta vida que tão bem foi vivida ao lado de Bere. Morro de saudades de seu cheiro, sua aura, sua vida interagindo com minha vida. Morro de saudades de seu cuidado com tudo que nos cercava, uma casa completamente arrumadinha, contas em dia e compromissos anotados em sua agenda. Morro de saudades em viver seus sonhos que eram tantos, que o destino lhe arrancou prematuramente sem que tivesse ao menos ideia de como concretizar. Morro de saudades de seus pitacos, suas críticas construtivas, seu orgulho por meu trabalho e de nossos filhos. Morro de saudades de sua alegria vendo um programa divertido de televisão, vestindo seus langanhos e gritando as respostas para quem não sabia responder, chamando-os de antas. Morro de saudades de sua voz, seu jeito cantado de falar que tanto me encantava. Morro de saudades de seu sono profundo ao meu lado nas noites amenas, seu aconchego nas noites de frio e seu jeito folgado tomando conta de toda a cama nas noites de calor. Morro de saudades de sua garra, seu jeito aguerrido de peitar situações difíceis, enfrentando tudo de frente sem medir consequências quando sabia que tinha razão. Morro de saudades de seus ensinamentos, suas frases perfeitas tiradas do nada no momento certo, que me calavam admirado por ver seu censo tão criativo. Morro de saudades dos seus olhos sinceros fitando os meus, espelhando sua alma. Morro de amor pela única mulher que realmente amei na vida e que para sempre estará em meu coração. Três anos sem Bere. Muitas saudades.

sábado, 17 de setembro de 2016

as Máximas de Bere - Pensamentos, reflexões, verdades













Paródia feita com nomes de municípios Gaúchos - CHUVISCA de uma CHIAPETA NA CASCA

Neste texto, atendendo pedido de amigo, faço mais uma crônica usando municípios do RS para formar a história.

CHUVISCA de uma CHIAPETTA na CASCA.
TRÊS COROAS estavam sentadas na mesa de um bar com jeito ALEGRETE de conversar. Nisto entrou um JAGUARÃO, as encarou e perguntou: Que vocês estão TRAMANDAÍ? - Calma! - Disse a CRISTAL com ALEGRIA. - No dia DEZESSEIS DE NOVEMBRO vamos a CAPÃO DA CANOA, pois dizem que lá é TERRA DE AREIA com MORMAÇO e PANTANO GRANDE, onde a gente CHUVISCA pra CARAÁ o CAPITÃO e seus MOSTARDAS. E neste ROLADOR, o PONTÃO do PIRAPÓ fica ESPUMOSO e MATA as PELOTAS. Vai precisar de chá de CIDREIRA pra desarmar o BARRACÃO. GLORINHA E CONSTANTINA vão ficar DERRUBADAS implorando pela REDENTORA da ÁGUA SANTA por um encontro tão AGUDO no seu PARAÍSO DO SUL. Nada de BROCHIER! Só BARRA FUNDA, ITAPUCA ITAQUI, ITATI e ITACURUÍ. - O JAGUARÃO, vulgo DOUTOR RICARDO, ficou COLORADO ao ver CRISTAL falando como uma ESTRELA sobre ela e sobre suas amigas. Ele não tirava sua BOA VISTA DO CADEADO da FORTALEZA DOS VALOS de CRISTAL, exibindo a FORQUETINHA. E os DOIS IRMÃOS, aquele MORRO REDONDO, AGUDO, imaginando a ÁUREA através de sua roupa colada, o deixaram ENCANTADO. Mas, mantendo-se GENTIL, apesar do punho CERRITO, disse inconformado: - CHAPADA! CHARRUA sua ingrata! GIRUÁ sua bolsinha pra todos os CANUDOS DO VALE. Tua JABOTICABA pode ser que CAIBATÉ dizer que é MAQUINÉ. Mas PARAÍ! Ou MATO LEITÃO, ou MATO CASTELHANO. Fica com teu PONTÃO em tua RONDA ALTA que eu vou IRAÍ no ENGENHO VELHO, CONDOR no coração depurar minha CANDIOTA na BARRA FUNDA.

domingo, 4 de setembro de 2016

Culinária: Receita de Ninho de Carne Moída

Para quem quer fazer uma receita não muito complicada, de custo bastante bom e para agradar uma visita, eis aqui a receita que fiz hoje:



Ninho de Carne Moída:

Ingredientes:
1 kg de carne moída segunda (moída 2 vezes)
200 g de bacon moído 2 vezes
2 cebolas - 1 grande, uma pequena
2 tomates - 1 grande, um pequeno
2 dentes de alho grandes
200 g de retalho de presunto
200 g de retalho de queijo mussarela
2 ovos
1 xícara de farinha de pão
Sal e pimenta do reino branca a gosto

Modo de fazer:
Numa travessa, misturar a carne moída com a cebola e o tomate pequenos picados miudinho, os ovos e a farinha de pão, os dentes de alho amassados, com sal e pimenta a gosto. Misturar bem durante bastante tempo até a massa soltar da travessa. Abrir a massa sobre um filme plástico ou papel manteiga deixando o mais fino que puder (metade da espessura do que faria um rocambole de carne moída. Ralar o queijo em ralador grosso (aquele de ralar verduras cruas) e espalhar sobre a massa. Ralar o presunto da mesma maneira e espalhar por cima do queijo. Cortar a cebola grande em cortador de legumes separando ela em fios e argolas e espalhar por cima do presunto. Cortar o tomate e rodelas bem fininhas e espalhar por cima da cebola. Enrolar com a ajuda do filme (ou papel manteiga). O rolo não vai se manter unido. Colocar com a ajuda do filme dentro de forma. O rolo de carne vai mostrar rachaduras e tentar se abrir. Com as mãos dar forma de novo como se fosse rocambole sem se preocupar em fechar as rachaduras. Colocar tampado com papel alumínio em forno pré aquecido 220 graus por 45 minutos. Destampar e deixar por mais 45 minutos.

Acompanhe com arroz, maionese e saladas diversas. Vai fazer sucesso!

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Culinária: Receita de Xixo de Frango



Então você tem uma visita inesperada para jantar, não tá com grana sobrando para oferecer um banquete, mas quer impressionar. O que fazer? Faça este xixo de frango, que tenho certeza absoluta que será falado e comentado por um longo tempo devido ao sabor peculiar que esta receita cria. Fácil de fazer,  com um custo total inferior a 30 reais, sua textura e sabor impressionam. 

A Receita:

Receita de Xixo de Frango (4 pessoas)

8 cacetinhos (pão francês)
800 g de peito de frango desossado
200 g de linguicinha calabresa
1 colher de banha (ou ou 3 colheres de óleo de milho se preferir)
1 cebola grande
1 tomate médio
meio pimentão vermelho
1 sachê de molho madeira (250g)
1 Sachê de champignon (100g)
uma colher de sopa de colorau
sal a gosto

Preparo:

Derreta a colher de banha e coloque a calabresa a fritar picada em rodelinhas pequenas, acrescentando a cebola e o colorau. Quando estiver pegando no fundo, acrescente meio copo dágua. Acrescente o frango picado em bifinhos. Salgue a gosto e deixe conzinhando enquanto pica o tomate e o pimentão. Quando a mistura estiver secando, acrescente o tomate e pimentão e coloque mais 1/2 copo de água. Quando estiver fervendo, acrescente o molho madeira e o champignon picado fininho, deixe fervendo durante dez minutos.

Espalhe os pães cortados ao meio em travessa grande e cubra com o xixo quente. Leve ao forno aquecido 15 minutos e deixe por 5 minutos em potência alta.

sábado, 18 de junho de 2016

Culinária: Receita de Lentilhada com Aipim (Mandioquinha)



Lentilhada com aipim:

INGREDIENTES:
1 mala de linguiça (350 a 400g)
1 perna de linguiça calabresa (150 a 200 g)
100 g de bacon
100 g de costelinha de porco defumada
1 colher cheia de banha
1 cebola grande
4 dentes grandes de alho
1 tomate
1 talo de alho poró
1 colher de extrato de tomate
1 folha de louro
1/2 quilo de aipim cozido e temperado com sal.

PREPARO:
Colocar a lentilha de molho em água quente com o alho picado miudinho, a folha de louro e a parte verde (folhas) do alho poró. Colocar a banha em panela de ferro. Enquanto derrete, picar bem miudinho o bacon, costelinha, linguiça calabresa e linguiça. Cada qualidade quando cortada já acrescentar e ir fritando em fogo médio. Depois picar a cebola e acrescentar, dando pequeno choque de água. Enquanto ela frita, picar o talho do alho poró e o tomate em partes pequenas, acrescentar na panela e misturar sempre até que o tomate desmanche. Acrescentar o extrato de tomate, misturar bem. Em seguida colocar a lentilha na panela, misturar e acrescentar água quente até dois dedos acima da mistura. 
Deixar cozinhando por 45 minutos em fogo baixo mexendo de vez em quando. Esmagar o aipim grosseiramente com garfo e acrescentar na lentilha. Deixar a mistura cozinhando por mais 15 minutos, mexendo regularmente para não pegar no fundo.
Prato dos deuses.

sábado, 2 de abril de 2016

Hora da Faxina: Harmonia dos anos 60


(crédito da foto: blog: Histórias do Vale do Caí)

Harmonia anos 60

   Harmonia era uma vila pequena naquela época. Todos se conheciam, tudo era compartilhado: as conquistas de alguns mais abastados e a derrocada sobre doenças incuráveis. Tudo corria de boca em boca, todos ficavam sabendo. Personagens importantes na comunidade, respeitados e pessoas doces e simples que completavam nosso discernimento.
   Hoje vou falar sobre serviços que existiam em Harmonia naquela época. 
   Começando pela serraria dos Gewehr que ficava perto do castelinho, foi uma empresa forte que serrou muitas tábuas durante muitos anos. No começo era movida à roda d'água, de um arroio que passava ali, que teve uma barragem feita um pouco antes, de onde a água era canalizada para a roda d'água que assim movia o trilho para cortar as toras. No seu porão, desta mesma serraria, estocados barris de cachaça feita pelos avô da família.
   Na rua principal, hoje 25 de Julho, duas ferrarias lutavam para manter seus clientes, e as duas trabalhavam esmeradamente: a ferraria do Léo Hans que ficava bem defronte à entrada da atual sociedade Harmonia, do outro lado da rua, e a do Wendelino Colling, que ficava um pouco além do atual Mercado Harmonia. 
   Eu me criei bem em frente ao mercado atual, no lugar onde hoje está o Sabor Orgânico. E esta ferraria dos Colling, onde trabalhavam pai e filhos deixou muitas lembranças boas. 
   Quando ferravam os cavalos ou prensavam argolas de ferro em brasa para moldar as rodas de carroça a gente ia perto para ver como isto era feito. Minhas lembranças remetem ainda hoje ao cheiro daquela tinta laranja da madeira sendo queimada com as argolas reluzentes. 
   Quem produzia as rodas de madeira era a marcenaria do Orlando de Melo que ficava ali perto, tudo no entorno de minha casa. Era uma arte fabricar rodas com raios de madeira para colocar nas carroças. E esta marcenaria fabricava muitas coisas bacanas. Quem fornecia parte da madeira, era a serraria do Raimundo Calsing, que faleceu cedo vítima de apendicite, e que foi continuada pelos seus filhos, principalmente o Mário e depois pelos netos.
   Do outro lado de minha casa, depois de uma moradia, existia o moinho e fábrica de móveis do Avelino Christ. No porão e parte do primeiro andar funcionava o moinho, que principalmente transformava milho colhido pelos colonos da região em farinha através de engenhocas, muitas das quais concebidas por ele mesmo. E na parte da frente do prédio, ele, junto com o filho fabricava móveis como armários e baús. Não foi só uma vez que acordávamos de madrugada com o ruído de marteladas fabricando um caixão. Pois ali eram fabricados na pressa os caixões para as pessoas que faleciam na vila. E a gente sabia antes do sino do começo do dia anunciar, que havia falecido alguém porque de madrugada fora fabricado mais um esquife. Me lembro bem da personalidade deste velhinho, que não era de muitos amigos.
   Na lomba oposta à igreja, presente até hoje, está a construção deste prédio lindo, que parece olhar para a vila. Esta casa pertencia ao Jacó Weisheimer, o qual junto com suas filhas que carinhosamente chamávamos de: "di chacôos med", administrava a agência de correios. Muitas lembranças boas tenho desta casa, onde nós crianças, íamos todos os dias, pelo meio da manhã, pegar a correspondência e distribuir na vila, que era uma espécie de passatempo para nós. A gente tinha prazer em fazer isto, pois o brilho dos olhos de quem recebia uma carta de parente distante era impagável.
   Harmonia me teve na infância. E eu a tenho em meu coração por tudo que ela me ensinou e proporcionou.

sábado, 12 de março de 2016

As Máximas de Bere: Pensamentos, Reflexões e Verdades

Pensamentos de Bere que foram postos em cartas escritas há anos, ou mais recentes deixadas escritas em algumas pastas do seu notebook. Bere faleceu em setembro de 2013, mas deixou este legado maravilhoso de ideias que fazia sobre a vida, o dia a dia e o amor.











sexta-feira, 11 de março de 2016

Hora da Faxina: História de Músicos




 História de Músicos

    Talvez muitos não saibam, mas fui músico durante quase vinte anos, tocando primeiro em conjunto, depois em banda de baile. E esta atividade é muito gratificante. Por diversos motivos. Dentre tantos, sempre se conhece novos lugares que talvez de outra forma nunca conheceria, se conhece pessoas maravilhosas que começam a fazer parte do nosso rol de amizades, se come culinárias de outros costumes com suas misturas e temperos característicos, se vivem momentos que de outra forma nunca viveria.
   Por outro lado, ser músico também é estafante. Parece fácil, lindo e maravilhoso ser o centro de uma festa, de um baile, de um evento. Mas para se chegar lá, muitas horas de ensaio, muita dedicação e muito empenho são necessários para se chegar a um repertório redondinho, onde todas as músicas saem afinadas e no ritmo. Além do mais, o desgaste do deslocamento, testes de instrumento, aparelhagem, madrugadas inteiras sem dormir, fim-de-semanas comprometidos com a profissão e tantas mais coisas, vão se avolumando ao ponto de um dia se dizer: "Basta! Não quero mais!"
   Comigo não foi diferente. Chegou um momento, onde pouco antes de meu segundo filho nascer, decidi que não tocaria mais. Somente em festinhas familiares, encontros de amigos, estas coisas. E foi o que fiz!
   Ser músico também é protagonizar histórias muito engraçadas que vão se situar em nossa mente para o resto da vida. No tempo em que toquei na banda, muitas coisas aconteceram que nos deixaram estas histórias engraçadas para contar. 
   Uma delas aconteceu na capital de nosso estado, na Sociedade Ginástica de Porto Alegre (SOGIPA) num baile de chopp promovido pela Comenda do Lobo. Aliás, tocamos durante vários anos o baile de chopp desta entidade de simpatizantes dos costumes alemães. 
   Chegamos no meio da tarde na sociedade, por sinal muito chique. Descarregamos os equipamentos (na época não existia equipe técnica de banda), começamos a instalar e testar tudo para extrair o melhor som. E este processo era demorado, levava em torno de três a quatro horas até ficar pronto. Quando ficamos prontos com a montagem do equipamento, o salão já estava bastante lotado de gente. Homens de ternos finos e mulheres de longos reluzentes, um glamour que raras vezes vi em outros eventos. 
   Nesta sociedade, as mesas reservadas aos convidados ficam em patamares diferentes, algo como escadões, para que os de trás consigam enxergar toda a pista de danças que fica na parte mais baixa e o palco dos músicos que fica acima da pista. Então, todas as pessoas presentes conseguiam ver o que estávamos fazendo.
   Tudo testado, pegamos nossas mochilas com o uniforme e seguimos para o vestiário para trocar de roupa que fica no lado oposto do palco, tendo que atravessar toda a pista, que naquela hora estava vazia. Um dos nossos músicos, o trombonista, tinha uma mala daquelas feitas de papelão grosso revestido de couro, antiga, do tempo do epa. Só a mala já chamava a atenção pela relíquia que era. E ele a pegou em seu pegador e seguiu conosco para o vestiário. 
   Quando chegou exatamente no meio da pista, a tramela que fechava a mala dele rompeu, abrindo, e esparramando toda a roupa dele no meio da pista. Inclusive tinha junto uma cueca branca, encardida de velha, sapatos surrados, e o uniforme dele todo amarrotado. Todo mundo ficou olhando para ele. Nós seguimos deixando ele sozinho, na sinuca. E ele não teve dúvida: atirou a mala no chão, se acocorou e pacienciosamente juntou todas as peças do uniforme enfiando de qualquer jeito tudo dentro. Depois fechou aquela mala velha e a pressionou embaixo do braço pra não abrir de novo e saiu assobiando como se nada tivesse acontecido.

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Abaixo um dos vídeos mais inusitados de música onde eu e meus dois filhos acompanhamos o Paulo Klein cantando na festa da RCC com uma afinação dos deuses kkkkkkkkkkkkkkkkk


   

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Culinária: Bolas de Carne no Forno ao Molho de Pobre




Bolo de carne no forno ao molho de pobre:

INGREDIENTES (4 PESSOAS):
800 g de carne moída primeira (peça para misturar cochão mole e alcatra)
150 g de bacon moído junto
100 g de apresuntado ralado grosso
3 ovos
1 xícara de farinha de pão
1/2 xícara de vinho branco
2 cebolas médias picadas miudinho
1 tomate médio picado miudinho
2 dentes grandes de alho picados miudinho
1 colher (sopa) de pimentão verde picado miudinho
2 colheres (sopa) de tempero verde picado miudinho
1 colher (sopa) de colorau.
Sal, pimenta moída branca

MODO DE FAZER:
Coloque todos os ingredientes numa bacia e misture com as mãos até se tornarem uma massa homogênea. Depois faça cinco bolas do tamanho das duas mãos em concha e coloque em forma untada com óleo, em forno pré aquecido 180 graus durante 1 hora.

MOLHO DE POBRE:
2 colheres de óleo
1 caldo de galinha
2 tomates maduros
1 cebola média
2 colheres de extrato de tomate.
1 pitada de orégano
2 copos de água

MODO DE FAZER:
Pique a cebola e os tomates grosseiramente e coloque em panela com o óleo e deixe em fogo baixo desmanchando. Quando estiver tudo cozido, acrescente o extrato de tomate, a água, o caldo de galinha picado (desmanchado) e o orégano. Deixe levantar fervura e cozinhe por cinco minutos. Acrescente lentamente a colher de chá de farinha de trigo, misturando até começar a engrossar.
Acrescente este molho aos bolos de carne no forno e deixe pegar sabor por 10 minutos no forno. Sirva em seguida com purê de batatas e saladas.


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Hora da Faxina - A Mãe do Ano



 A Mãe do Ano

   Nas minhas férias, sempre o que gosto de fazer é ir até a praia, seja aqui no Rio Grande do Sul, seja em Santa Catarina, e passar de uma semana a dez dias de lazer em outro clima, outros objetos, outra casa, e assim voltar a ter saudades da amada casinha, meu lar, para mais um ano ficar juntando trocados e repetir tudo de novo. Sair da rotina. Esta é a máxima para as férias, seja onde forem, mas que sejam distante de sua casa, de seus conhecidos, de seus costumes e de preferência até de seus animais de estimação. Tanto mais vai ser o gosto do retorno!
   Meu gosto pelo mar não é seu banho, entrar e ficar horas driblando ondas. Meu gosto é pelo seu ruído confortante, pelo seu cheiro, pela sua visão que inebria, pelo seu conteúdo que me faz ver o quanto de nada eu sou frente à natureza em seu tamanho e poder. Meu gosto é uma cadeira, um guarda-sol e uma bolsa térmica com latinhas de cerveja para ir saboreando enquanto ponho conversa fora ou ouço esta sinfonia maravilhosa do mar.
   Também gosto de observar o que acontece ao meu redor, pois a um bom observador sempre aparecem detalhes muito especiais, ou significantes, a ponto de gerarem uma crônica como esta. E a observação faz com que a gente tire um monte de conclusões das pessoas ao nosso redor, sem ao menos conversar com elas.
   Em minhas últimas férias aconteceu isso. Mesmo tendo uma placa na entrada da praia onde dizia explicitamente dos perigos de várias doenças transmitidas pelos cachorros via areia da praia, as dondocas levavam seus peludos para cagarem na praia e fazerem a festa. Ainda bem que eu e meus filhos não nos rolamos mais na areia da praia por toda esta imundície animal, mas,  pensei que se fosse pra pegar bicho geográfico, que fosse na dona do cachorro que não tava nem aí para os frequentadores, violando todo o bom censo e a lei.
   Numa bela manhã nos instalamos na areia, e eis que na nossa frente estava uma senhora embaixo do guarda-sol, mãe de duas crianças, um menino e uma menina girando ao redor de seis e quatro anos que estavam cavocando um buraco na areia. Brincadeira normal de criança. E elas estavam eufóricas porque junto com elas estava uma cadela de porte médio, dócil, rolando com elas, deixando se enterrar na areia, numa familiaridade que dava gosto. Até comentei com meu filho que se não fosse o problema da transmissão de doenças, que como era bacana esta interação entre as crianças e os cachorros na praia. E as duas crianças abraçavam a cadela, rolavam com ela na areia, uma química muito familiar.
   A jovem senhora estava absorta no seu smartphone, nem olhando para as crianças, que ao meu ver, já estavam perigosamente tempo demais expostas ao sol do meio-dia longe do guarda-sol, sem bonés, só de calçãozinho e biquíni. Me deu vontade de levantar e intervir, já que as crianças estavam se divertindo sem dar bola pra torreira do sol e a mãe estava perdida dentro de suas redes sociais, nem se dando conta do que tava rolando com seus filhos. 
   Foi então que, acho que a mulher viu o horário em seu telefone, levantou num pulo, recolhendo tudo que tinha trazido, também suas crianças e enxotando a cadela para que se afastasse deles. A cadelinha num pulo saiu do buraco derrubando o menino que a estava montando, e saiu correndo em nossa direção, virando em seguida e indo para um rumo desconhecido. A jovem senhora pegou os filhos e suas tralhas e foi para casa sem a cadela. Foi então que descobri que os filhos dela brincaram a manhã inteira com uma cachorra de rua, descuidada, sem dono, se rolando na areia, abraçando, beijando, enfim, fazendo amizade, algo tão inerente às crianças. 
   Só fiquei curioso para saber quantos problemas dermatológicos surgiram para estas crianças depois deste encontro tão intenso e aconchegado.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Hora da Faxina: O Refém




O Refém.
Fatos inusitados acontecem tão frequentemente que muitas vezes nem vimos a essência que um fato pode conter, podendo muitas vezes ser muito engraçado. Nas férias então, muitas coisas fazem a gente achar graça porque a vida solta, despreocupada, relaxada, amplia a graça dos fatos.
Os jogos de mesa, à noite, regados com cerveja viram num enorme pastelão, onde qualquer bobaginha pode ser motivo de graça. E um jogo destes que acaba virando numa grande piada é o Imagem e Ação. Para quem não conheçe, este jogo consiste em se fazer mímica sobre o conteúdo de uma carta sorteada onde contém as instruções, ou, fazer um desenho, dependendo do lado par ou ímpar de um dado que se rola. A competição é entre equipes e os colegas da equipe têm que adivinhar o que diz na carta de instruções através da atuação do colega. A equipe tem dois minutos para acertar a charada. Dá para imaginar o que sai nestas mímicas? E nestes desenhos que muitas vezes não têm nada a ver com o descrito na carta, porque quem desenha já está 'altinho' e o que vale é a graça da brincadeira, independentemente de quem vai ganhar? Então se avança num tabuleiro e a primeira equipe a chegar no final ganha.
Férias sempre descontraem. Este é o espírito, a essência. Para depois ficar mais um ano trabalhando, se virando, para ter como novamente fazer férias. Então, não dar bola para horários, para rotinas, para alimentação. Liberar tudo, se sentir livre. Bom, desde que esta liberdade não atinja nossa saúde, nosso organismo. Mas uma exageradinha nas férias faz muito bem, repondo aquela sensação do tempo de criança, onde nossa inocência não via nada de mal em se consumir o que dava prazer sem culpa nenhuma.
Sobre tantas histórias de praia, tem uma muito engraçada onde deixei meu cunhado de refém no supermercado. Lembrei desta história porque aconteceu neste supermercado perto de onde estou veraneando. 
Viemos nós dois um dia de manhã no meio da semana para comprar carne para fazer um churrasco. A gente rachava a despesa meio a meio. Mas quando viemos comprar a carne, ele pensou que eu estava trazendo dinheiro e eu pensei que ele estava trazendo. Ou seja, nenhum dos dois trouxe grana junto. Entramos, e a primeira coisa depois de pegar o cestinho foi cada um pegar uma lata de cerveja, abrir e brindar as férias. Compramos tudo e, ao passarmos no caixa ninguém tinha dinheiro. Foi muito engraçado porque cada um tava com a lata de cerveja na mão, quer dizer, já tínhamos gerado dívida, e sem um centavo no bolso para pagar. Depois do constrangimento inicial, deixei meu cunhado de refém no supermercado como garantia de pagamento, voltei pra casa pra pegar a grana e vir pagar nossa conta. Quando estávamos indo embora, ele disse:
- É, agora sei o que é ser refém. Me dá mais uma lata de cerveja aí!

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Culinária: Receita de Peito de Frango Ensopado



Ensopado de Peito de Frango

INGREDIENTES (4 PESSOAS):
700 g de peito de frango desossado
1 perna grossa (250 g) de linguiça calabresa
1 cebola média
1 alho poró (a parte verde dele)
2 xícaras de brócolis picado
1 xícara de arroz
8 tomates cereja (ou um tomate médio)
1 colher de banha
1 colher de colorau
Sal, pimenta branca moída a gosto.
1 litro de água quente

MODO DE FAZER:
Coloque a banha em bifeira (se não tiver, de preferência panela de ferro) e deixe aquecendo enquanto tira a pele da linguiça calabresa e corta em rodelas bem fininhas. Acrescente a linguiça mexendo de vez em quando, enquanto frita. Neste meio tempo corte a cebola em pedaços pequenos e acrescente quando a linguiça estiver começando a fritar. Misture de vez em quando. Deixe pegar no fundo e acrescente um pouco de água fria. Mexa para soltar. Acrescente o peito de frango cortado em cubos tempere com sal e pimenta a gosto e deixe secar. Quando novamente estiver pegando no fundo, acrescente mais água fria para soltar. Repita esta operação até que adquira a cor marrom desejada (aqui repeti 4 vezes). Coloque a colher de colorau, o arroz, o brócolis, alho poró e tomate cortado em quatro partes. Misture tudo e deixe no bafo em fogo baixo por algum tempo, até que as verduras comecem a cozinhar. Acrescente o litro de água quente e deixe ferver em fogo médio. Depois da água ficar pela metade na cozedura o arroz vai criando ponto (15 minutos + ou -). Experimente o sal, e veja a consistência que deve ficar de pastoso a líquido. Se estiver muito líquido deixe ferver mais um pouco e se estiver muito pastoso acrescente mais água quente.

sábado, 13 de fevereiro de 2016

As Máximas de Bere: Pensamentos, Reflexões e Verdades


                     Pensamentos de Bere que foram postos em cartas escritas                        há anos, ou mais recentes deixadas escritas em algumas                         pastas do seu notebook. Bere faleceu em setembro de                          2013, mas deixou este legado maravilhoso de ideias que fazia sobre a vida, o dia a dia e o amor.
























sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Hora da Faxina: Locutores - Estrelismo



Estrelismo

   Em todas as profissões existe aquela aura mística envolvendo pessoas de mais tempo no cargo, ou, por serem admiradas por sua competência. A história está cheia de exemplos deste tipo de comportamento, e em contrapartida, o vil aproveitamento dos menos experientes para dali se promoverem ainda mais.
   Pessoas famosas em muitos setores se promoveram às custas de seus pupilos. Centros de invenções que eram criadas por assistentes sempre atribuíam a patente ao seu mestre, lhe conferindo o título de inventor. E, neste sentido, a invenção da lâmpada elétrica foi uma das muitas discrepâncias existentes nos livros de história.
   Mas, não quero me ater a dados, nomes e datas nesta crônica. Quero falar do mundo atual e o quanto vejo estrelismos brilhando aqui e acolá, de uma forma às vezes tão explícita que chega ficar constrangedor. Em muitos setores. Basta prestar um pouco de atenção e a gente descobre topetes se sobressaindo no meio profissional em que se encontram.
   Muito disto se vê no meio das vozes privilegiadas a quem Deus deu o dom de trazerem através da comunicação os mais diversos tipos de trabalhos, desde anunciar até comunicar ou instruir. A voz é para o locutor como são as pernas para o jogador de futebol: sem treino, técnica, e discernimento, nada de prodigioso acontece. Simplesmente são vozes e jogadores de várzea de fim-de-semana. Mas, depois de muita ralação, estudo, dedicação e aprendizado, todo o quadro muda porque as pessoas, tanto no campo da voz como do jogo, aprendem onde e quanto tempo devem exercitar para chegarem a um resultado de atletas. Atletas sim, pois quem não tem treino vocal não consegue falar em voz alta um dia inteiro sem ficar rouco, assim como o jogador de futebol não consegue correr noventa minutos sem ter câimbras.
   E então o estrelismo se faz presente. Vou falar do mundo da voz que conheço razoavelmente bem já que venho embrenhado neste meio há anos. Muitos colegas de voz, por terem um emprego numa emissora comercial em alguma cidade um pouco maior já espezinham locutores de rádios comunitárias da mesma cidade simplesmente por atuarem em rádio comunitária. Eu venho de uma emissora comercial e justamente troquei para uma comunitária porque não me submeti à escolha torpe de seu dono me dizendo o que eu tinha que tocar no meu programa dedicado aos apreciadores de música alemã da qual ele não conhecia bulhufas.
   Outro exemplo gira em torno de comentários nas redes sociais, onde muitos locutores acabam virando amigos virtuais. Pois, basta alguém colocar uma oferta de gravações a um preço lá embaixo, que o pau come e muitos topetudos caem em cima da pobre alma dizendo que está desmerecendo a classe. Pergunto: alguém se dignou a perguntar para o locutor o motivo de ele estar quase se prostituíndo? Não! Ninguém pensa que o cara tem a prestação da casa ou aluguel vencendo e falta alguma grana para completar o valor, ou que tem um filho hospitalizado e a conta está correndo. Gente!!!!! Cada um sabe o valor de seu trabalho, mas tem momentos em que há necessidade de fazer uma liquidação para garantir um extra por enésimos motivos.
   Não fosse só isso, ainda tem aqueles que vêm no chat chamar a atenção por estar abrindo de bandeja o caminho a concorrentes e com isso eu estou indo contra a classe. Que classe? De locutores? Não!!!! Estou indo contra a classe de estrelas que acham que só aqueles cinco minutos de fama que lhes deu algum progama de TV os deixa endeusados e que vão morrer abraçados a esta causa, nem que não trabalhem mais por ter um cachê muito alto. Está na hora de repensarmos valores. Não só no meio da locução. Em todos. A ver as pessoas com as mesmas possibilidades que nós porque nossa voz não será sempre a preferida de quem contrata. Ele quer variedades. Assim como o técnico de futebol não vai querer sempre um destro. Talvez um canhoto faça a diferença.
   O estrelismo entre o meio dos locutores chega a tal ponto, que nos idos dos anos dois mil, eu fazia um programa de três horas nesta rádio comercial que falei acima, e logo depois, às vinte horas era substituído por um topete. Ele sempre entrava no estúdio escovando os dentes. Ia direto para o banheiro lavar a boca e voltava com aquele sorriso creme dental. Aquilo me intrigava, pois, ele podia vir já com a higiene feita de casa. Um dia, minha curiosidade falou mais alto e perguntei:
   - Fulano, por que você entra sempre no estúdio escovando os dentes?
   Ele arregalou os olhos e respondeu:
   - Ué, você não sabia? Boca asseada e hálito limpo fazem a voz ficar perfeita.
   Áh, tá! Deixa eu entender: quer dizer que exercício de aquecimento de voz  não precisa, nada precisa. Basta escovar os dentes? ...Bora escovar os dentes!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Culinária: Costela Bovina desossada, Assada no Forno, no Bafo


Hoje passei da conta na mesa :( Meu almocinho básico estava muuuuuuuuito bom. kkkkkkkkkkkkk Terrível esta receita da costela no bafo. Delícia dos deuses. Servidos???? Delííííícia

Aqui a receita para quem quiser fazer. É meio trabalhoso e leva muito tempo, mas o resultado final faz a diferença:
Costela no bafo recheada (eu fiz a metade da receita):



INGREDIENTES (PARA 8 PESSOAS):
3 kg de costela de ripa (bovina)
1 gomo de linguiça calabresa defumada
300 g de bacon
2 pimentões verdes
2 cenouras médias
8 batata médias
Sal a gosto
Pimenta-do-reino branca a gosto
Gril da Maggi
Papel filme para churrasco
1 metro de barbante para prender o filme

MODO DE FAZER
A costela de ripa é aquela costela larga com ossos em formas de ripa, um paralelo ao outro
Desosse na véspera a costela passando uma faca afiada ao redor destas ripas, removendo-as da peça sem despedaçá-la.
Tempere com sal, pimenta e Gril no lado de fora e misture como se fosse massa de pão.

NO DIA SEGUINTE, 5 HORAS ANTES:

Corte 1 cebola em cubinhos e reserve.
Corte o bacon em cubos grosseiramente e reserve
Corte a cenoura em palitos de aproximadamente 1 cm de espessura, reserve.
Corte os pimentões em tiras de aproximadamente 1 cm de espessura e reserve.
Coloque a peça de costela aberta com o local onde estavam as ripas virado para cima.
Espalhe sobre a costela já desossada metade dos ingredientes, alternando uma tira de cenoura com uma tira de pimentão. Salpique por cima metade da cebola misturada com o bacon e a sobra da linguiça calabresa.
Retire a pele da linguiça calabresa, corte ela no tamanho da largura da costela e coloque-a sobre a costela. O resto dela pique grosseiramente e misture com os outros ingredientes.
Agora chegamos na parte mais importante:




Enrolar a costela tomando cuidado para que o recheio não caia
Após enrolada, prenda com barbante, amarre bem forte nas laterais e no centro da peça da costela.
Vai ter a aparência de um bife à rolê gigante.
Abra um papel filme e coloque-a sobre o mesmo. Corte a batata em tiras de um centímetro, tempere com sal a gosto.
Espalhe sobre o papel filme, ao redor da costela, o restante dos ingredientes para que os mesmos possam cozinhar com a costela, juntando as batatas.
Enrole a peça dando ao menos 4 voltas com o papel filme.
Amarre as pontas com o barbante.
É extremamente importante que seja amarrado fortemente as pontas para que o ar não vaze com facilidade.
Este é o segredo de termos uma costela bem molinha, daí o nome "No Bafo".
A peça em seu estado final deve parecer uma grande bala amarrada nas pontas.
Leve ao forno durante cinco horas em 180 graus, colocando-a diretamente sobre a grelha e depois de duas horas coloque dentro de assadeira para o líquido que sair não sujar o forno.
Deixe a costela assar fogo médio-baixo virando-a após 3 horas
Pronto, agora é só cortar o filme e servir esta costela que vai derreter como manteiga em sua boca.