terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Circula na Internet: Monitores de CRT, LCD ou Plasma, ou LED, qual a melhor?

Monitores: CRT, LCD, plasma...
Créditos a Eduardo Baptista
coluna Fique Ligado, revista Zoom Magazine
O tubo de imagem de TV, conhecido como CRT, faz hoje parte de diversos momentos de nossas vidas. Todo mundo já teve algum contato com ele, seja em casa, com os tradicionais aparelhos de TV, no supermercado, com os monitores dos caixas ou no Banco, com os caixas eletrônicos. Em videoprodução profissional são usados para calibrar e ajustar diversos parâmetros das imagens gravadas.
Esse conhecido tubo tem uma longa história, que inicia-se ainda no século 19, fruto de uma árvore de inventos que daria origem a diversos aparelhos de uso prático, como o osciloscópio e o tubo de raios-X. O primeiro CRT, ainda muito distante de produzir qualquer coisa semelhante a uma imagem, foi inventado por um cientista alemão em 1897, Karl Braun. Antes dele, desde 1875 e depois dele, diversas outras invenções foram traçando o caminho do tubo de imagem de TV. Em 1907 o cientista russo Boris Rosing conseguiu transmitir formas geométricas rudimentares utilizando CRTs. Uma série de inventores então, nos anos seguintes, foi aperfeiçoando o aparelho até que o mesmo pudesse transmitir imagens reais a partir da década de 30.
Cathode Ray Tube
O nome CRT é abreviação de Cathode Ray Tube, tubo de raios catódicos. Dentro dele, um feixe de elétrons é projetado por um canhão sobre uma tela de vidro recoberta por um composto contendo fósforo. Este material torna-se luminoso ao ser estimulado pelos elétrons e assim permite que a luz seja vista do outro lado do vidro. Eletro-ímãs colocados no percurso do feixe, controlados eletronicamente, fazem com que o mesmo descreva uma trajetória em forma de linhas horizontais formando a imagem do vídeo. Durante muitos anos as imagens assim compostas foram vistas por milhares de pessoas - em preto e branco. O CRT colorido demoraria ainda um pouco mais para chegar.
Em 1946 Peter Goldmark criou nos EUA um sistema de TV colorida onde um um disco com as cores RGB (Red, Green, Blue) girava na frente de um CRT - um meio mecânico de produzir imagens coloridas. Dois anos depois o sistema foi utilizado em um congresso de medicina para mostrar procedimentos cirúrgicos realizados nos hospitais Pennsylvania e Atlantic City. Relatos da época dizem que o realismo de se ver cirurgias a cores causou desmaios em diversas pessoas presentes no centro de convenções... O sistema no entanto não prevaleceu: uma máscara de pontos coloridos RGB colocada sobre a tela, iluminados individualmente pelo feixe de elétrons tornou-se a base do sistema de TV colorida.
O CRT sofreu centenas de aperfeiçoamentos nas décadas seguintes e hoje ainda é o que possui maior fidelidade de cor e capacidade de reproduzir bem a escala de tons de cinza em relação às demais tecnologias: por isso são usados como monitores em videoprodução.
As primeiras TVs de retro-projeção RPTV (Rear Projection Television) foram criadas utilizando CRTs. Esses aparelhos, com telas normalmente muito grandes e com um grande espaço atrás delas, funcionam como se estivéssemos olhando por trás de uma tela de cinema. O projetor, no caso 3 pequenos CRTs (um para cor básica RGB), é montado com lentes de projeção e fica no interior do televisor, projetando a imagem em um espelho, que por sua vez a direciona à parte interna da tela frontal do aparelho. As TVs RPTV que usam CRTs custam menos do que as do tipo painel plano de tamanho de tela semelhante, sendo uma alternativa a estas por possuírem qualidade semelhante ou até melhor de imagem (apesar do grande tamanho do aparelho, pouco atrativo ao consumidor). O CRT pode no entanto apresentar algumas variações de foco e alguns problemas de convergência nas bordas das imagens, inexistentes em telas planas com as de plasma, onde o foco é preciso em toda a área da tela.
Plasma
A tela de plasma não é uma idéia recente. O primeiro protótipo, muito rudimentar, foi criado em 1964 (isso mesmo), na Universidade de Illinois (EUA). O objetivo era descobrir um substituto para os monitores do tipo CRT empregados em computadores, ruins na época para a exibição de gráficos - assemelhavam-se mais às TVs comuns do que os atuais monitores.
O princípio de funcionamento dessas telas é muito simples: cada pixel (célula individual de imagem na tela) é uma lâmpada fluorescente (dessas comuns, de tubo) microscópica. Cada célula dessas é preenchida por um gás que emite radiação ultravioleta ao receber um estímulo elétrico. Essa radiação atinge as paredes da célula, revestidas internamente por um composto de fósforo que produz então a luz visível. A idéia do plasma no entanto não poderia se viabilizar na fabricação de telas naquela época, devido às muitas restrições tecnológicas existentes para miniaturizar as células e do pouco desenvolvimento da eletrônica, necessária para controlar individualmente milhares dessas células por painel. Apesar disso o invento - construído com apenas uma única célula - ficou patenteado por seus criadores, dois professores e um aluno dessa Universidade.
As telas de plasma normalmente tem alta resolução, excelente reprodução de cores e praticamente todas são construídas na proporção 16:9 - a tecnologia de plasma foi bastante aprimorada a partir dos anos 90 visando o mercado de HDTV, que usa telas nessa proporção. São normalmente construídas em grandes tamanhos (40 a 50 polegadas, medida feita na diagonal da tela) e apesar do alto custo inicial (15.000 dólares no lançamento) hoje já existem modelos por valores bem menores, principalmente os de baixa resolução. Nem todas telas de plasma são iguais: modelos mais baratos, quando comparados a outros com mesmo tamanho de tela, podem apresentar taxas ruins de contraste e produzir imagens com menor definição de detalhes.
Apesar de patenteada a muito tempo, o desenvolvimento da tecnologia de plasma foi lento nas décadas de 70 e 80, devido às maiores facilidades de fabricação apresentadas pelas telas de LCD.
LCD
O nome LCD é abreviação de Liquid Cristal Display. O LCD foi desenvolvido na década de 70, inicialmente monocromático (para uso em dispositivos como calculadoras). Seu princípio de funcionamento baseia-se na polarização da luz combinada com a propriedade de alguns tipos de cristais de desviar em maior ou menor grau a trajetória dessa luz conforme recebam maior ou menor carga de eletricidade. Se colocarmos um papel em cima do outro e recortarmos ali uma fenda suficiente para passar um biscoito CreamCracker, poderemos ter uma idéia a grosso modo do processo. Basta olhar contra a luz e girar um dos papéis no sentido contrário do outro: a abertura formada pelas fendas vai-se fechando, deixando passar menos luz. O giro do papel é a torção que ocorre no cristal ao receber carga elétrica, proporcional a essa carga. Assim, individualmente cada pixel (pequena área dessa tela) pode deixar ou não passar luz, em maior ou menor grau.
Plasma X LCD
O LCD é o grande concorrente do plasma: seus preços vem caindo drasticamente ano a ano e a qualidade vem aumentando. Sua tendência é apresentar-se como alternativa às telas de plasma, inclusive em tamanho. Durante muito tempo as telas LCD não puderam competir neste quesito, devido às dificuldades de se construir o sanduíche de cristal e painéis polarizadores em grandes dimensões. No entanto, a nova geração de fabricação dessas telas já é capaz de construir painéis com 50 e até 65 polegadas (medida no diâmetro) e a tendência é que com o passar dos anos os preços das telas de mesmo tamanho, em plasma e LCD se igualem. Telas ainda maiores poderão ser fabricadas no futuro. O maior tamanho acarreta ainda uma redução de custo, devido à economia de escala na fabricação dos grandes painéis.
O LCD sempre sofreu com o problema da latência (demora) na mudança muito rápida de imagens (vídeos e jogos por exemplo). Por outro lado o plasma sofreu desde suas primeiras versões com um defeito comum em CRTs de computadores: a "queima" da tela com imagens estáticas exibidas durante um certo tempo, como logos de emissoras de TV por exemplo (daí, nos CRTs de micros, o desenvolvimento dos protetores de tela). E também com a perda lenta e gradual, com o tempo de uso, do brilho da tela Esses problemas vem sendo contornados com o desenvolvimento da tecnologia de fabricação dessas telas.
Textos e gráficos (imagens estáticas) apresentam-se mais nítidos e brilhantes em telas LCD do que de plasma. Imagens exibidas à luz do dia, em telas LCD, aparentam-se um pouco melhores do que as exibidas em telas de plasma. Por outro lado, em ambientes de baixa luz as telas de plasma são um pouco mais brilhantes. A durabilidade prevista para telas LCD é maior do que a para telas de plasma (50.000 horas contra 30.000 horas), em parte devido ao problema da "queima" gradual da tela. Esse tempo corresponde a 13 e 8 anos respectivamente, com uso diário de 10 horas, consideravelmente grande para o uso doméstico. Levando-se em conta a rotatividade dos produtos de consumo, provavelmente antes disso terão surgido aparelhos melhores e mais baratos, incentivando a troca.
Um dos grandes motivadores para essa troca será a TV de alta definição (HDTV). Embora muitas telas de plasma / LCD possibilitem hoje a exibição de imagens em alta definição, não serão capazes de exibir diretamente as imagens HDTV no dia em que o padrão de transmissão for escolhido no país. Será necessário o uso de uma pequena caixa acoplada ao televisor, de modo semelhante ao que se faz hoje com a TV a cabo. Esta caixa conterá o processador para entender o sinal transmitido e enviá-lo ao aparelho de TV. Só a partir deste momento será possível a fabricação de aparelhos de TV já com esse circuito embutido, dispensando o uso da caixa externa. E este pode ser um exemplo de apelo à compra de um televisor novo, com design mais moderno e já "adaptado" à nova geração.
Tendências
A tendência é a construção de telas cada vez mais finas, mais brilhantes e com maior resolução.
Novas tecnologias vem surgindo, como a OLED, abreviação de Organic Light-Emitting Diode. Presentes já em telas de alguns modelos de celulares, são excepcionalmente brilhantes e muito finas. Ao contrário das telas LCD empregadas em vídeo que precisam ser iluminadas por trás, as telas OLED dispensam essa luz (são luminescentes, gerando luz ao serem atravessadas por corrente elétrica). Assim podem ser construídas mais finas, com espessura próxima a de um cartão de crédito. Esse tipo de construção possui um consumo energético bem menor, necessário somente para o circuito que controla a exibição das imagens. Pesquisas são feitas para construir monitores maiores com essa promissora tecnologia, que pode vir a desbancar no futuro o LCD. Além disso, os pesquisadores também buscam produzir telas OLED flexíveis.
E flexibilidade também está sendo colocada nas tradicionais telas LCD: pequenos protótipos já foram construídos, esperando-se que cheguem ao mercado em alguns aparelhos portáteis que utilizem telas pequenas. São mais robustos e muito mais leves do que seus similares tradicionais porque os painéis de vidro do sanduíche do LCD estão sendo trocados por placas finas de plástico, que podem ser dobradas.
Outra tecnologia é a LCoS, abreviação de Liquid Crystal on Silicon. Com custo de fabricação inferior ao das telas de plasma, este sistema, por trabalhar com projeção, exige espessura do painel um pouco maior. A vantagem, além do custo, é o fato da parte de controle eletrônico da imagem poder ser separada da tela propriamente dita (o que não acontece nos outros painéis como o LCD ou plasma por exemplo). Desta forma, é possível fabricar diferentes tamanhos de tela usando o mesmo dispositivo de controle de imagem, o que acarreta flexibilidade na fabricação e redução no custo.
E ainda outras tecnologias mais, como a EL, abreviação de Electroluminescent, prometem telas bem mais finas e baratas do que as de LCD / plasma do mesmo tamanho. Mais robustas do que estas, são fabricadas através de sanduíches de placas de material semi-condutor contendo fósforo como recheio de placas que podem ser eletrificadas em minúsculas áreas individualmente. Um campo elétrico intenso aplicado à determinada área (pixel da tela) faz com que o material semi-condutor libere luz visível. A construção robusta - devido ao não uso de gás em seu interior, como ocorre nas telas de plasma - indica sua utilização na indústria de acessórios automotivos, como em velocímetros gráficos (alguns modelos do Honda Fit por exemplo) e em aplicações como PDAs (Personal Digital Assistant). No entanto, telas EL também poderão ser construídas em grandes dimensões, semelhantes às de plasma.
Outras tecnologias em fase de pesquisa e outras ainda nas pranchetas espalhadas por diversos centros de estudos mostram um leque com diversas opções - por diversos motivos, tecnológicos, políticos e econômicos, algumas destas deverão se sobressair e passar a competir com as atuais novas e velhas tecnologias.

 TVs a LED
(Pesquisado na Internet) 
TVs LCD com iluminação traseira por LED são o ponto onde o futuro e o presente da TV se encontram – são os melhores LCDs que você já viu, mas não são tão estonteantes quanto displays OLED, que um dia dominarão geral. Não são baratos, mas tampouco são ridiculamente caros. E, mais importante, eles existem no momento. Veja neste artigo como funcionam as TV LED, o que é TV LED, as melhores TV LED.

TV-LED


CC + FL = ?
Com os LCDs, tudo se resume à iluminação traseira. Isto define o contraste, o brilho e outras medidas de desempenho. Quando você assiste a uma TV de plasma, OLED ou mesmo uma antiga de tubo catódico, há uma luz emanando de cada pixel como se fosse uma minúscula lampadinha. Não é bem assim com LCD – quando você assiste a uma TV LCD tradicional, você basicamente está vendo uma única lâmpada grande com uma tela de gel à frente.
A típica tecnologia antiga de iluminação traseira por LED é a CCFL – uma lâmpada fluorescente de cátodo frio – que é uma gama do mesmo tipo de luzes que desgraça as vidas das pessoas nos escritórios por todo o mundo. O motivo pelo qual não servem tão bem como iluminação traseira para ver TV é que elas acendem o maldito display inteiro. Como o LCD é apenas uma enorme tela de pequenas portinholas que se abrem e fecham, a luz inevitavelmente vaza pelas portas fechadas quando está tentando exibir preto, resultando em um cinza escuro brilhante. Veja esta foto da revista Home Theater pra entender o que estou dizendo:
O que é TV Led
Os LEDs (diodos emissores de luz) são diferentes de, digamos, uma lâmpada incandescente das antigas, que aquece um filamento para gerar luz por serem eletroluminescentes – ou seja, a eletricidade passa por um semicondutor e o movimento dos elétrons simplesmente a acende. Em vez de ter uma lâmpada na parte inferior da tela, brilhando ao longo de todos os pixels LCD, você pode ter formações de LEDs que brilham por porções menores da tela LCD, deixando outras porções no escuro.
As telas OLED – diodo orgânico emissor de luz – é ligeiramente diferente. Como o componente eletroluminescente é orgânico e não um chip, cada ponto de luz pode ser muito mais minúsculo. É por isso que a TV de LED ainda precisa da tela de LCD à frente: não há como haver um LED para cada pixel a menos que a tela seja gigantesca, gigantesca no sentido de precisar montada ao lado de um edifício na Avenida Paulista. Os OLEDs não: displays OLED HD são compostos de pontos vermelhos, verdes e azuis, sem necessitar de um painel LCD.
O LED pelo que o LED é
Ou seja, o termo “TV de LED” da Samsung é mais precisamente – e mais comumente – descrito como um LCD com iluminação traseira por LED. Mas nem todos os displays de LED são criados iguais.
Existem dois tipos principais de iluminação traseira por LED. Edge-lit (iluminação pela borda) e local dimming (redução local). Os displays edge-lit são exatamente isto: os LEDs são dispostos em faixas ao longo das quatro arestas da TV, como você pode ver nesta foto do Cnet. Uma luz guia o brilho em direção ao centro da tela. A vantagem dos displays edge-lit é que eles podem ser incrivelmente finos, são 40% mais eficientes no consumo de energia que LCDs normais e são um pouco mais baratos que TVs local-dimming. Mas como eles continuam disparando luz indiscriminadamente pelo painel LCD, eles não conseguem atingir os níveis de preto que uma aparelho com iluminação traseira local dimming consegue.
A iluminação traseira por LED do tipo local dimming é como você faz a melhor TV LCD do mundo. É chamada local dimming, como você há de ter adivinhado, porque há um monte de lâmpadas LED – centenas na Sony XBR8 – dispostas em uma grade por trás da tela. Elas podem ficar totalmente escuras ou acesas brilhantemente, ou podem ser desligadas individualmente ou em grupos, gerando um verdadeira Cavaleiro das Trevas em vez de um Cavaleiro Cinzento que você enxergaria em LCDs CCFL mais baratos. Aparelhos com local dimming são mais caros que os edge-lit – a 46” local-dimming da Samsung começou a 3500 dólares, contra 2800 dólares de um dos modelos edge-lit. Eles são mais grossos também.
De que cor é o seu LED?
A cor dos LEDs também importa, separando os melhores LCDs com iluminação traseira por LED dos que são apenas bons. A maior parte dos aparelhos LED usa apenas lâmpadas brancas. O motivo pelo qual a XBR8 da Sony começou a 5000 dólares – tanto quanto a rei das TVs Kuro da Pioneer – é porque ela usa LEDs de três cores em um arranjo RGB. Em cada grupo, há duas lâmpadas verdes próximas a uma vermelha e uma azul (as verdes não são brilhantes). O resultado é altíssimo contraste e cores incrivelmente precisas e estupendamente definidas.
Displays LED estão ficando cada vez mais baratos, mais rapidamente do que esperávamos originalmente, então é possível vê-los tornando-se mais difundidos logo. Você já vê por aí a tecnologia mais low-end de LED edge-lit sendo usada nos produtos mais mainstream – o MacBook Pro e o Dell Mini 9 só pra citar uns exemplos. O que é algo bom, já que a ascendência profetizada do OLED em 2009 completamente fracassou. Então vamos ter que nos contentar com LED enquanto isso. Só não se esqueça de se certificar de que tipo é quando você estiver comprando.

LCD



CRT


PLASMA



LED

domingo, 19 de dezembro de 2010

Circula na internet: Assim nassceu a canção "Noite Feliz"


Em 24 de dezembro de 1818, a canção “Stille Nacht” (“Noite Feliz”) foi ouvida pela primeira vez na aldeia de Oberndorf (Áustria). Foi na Missa de Galo na minúscula capelinha de São Nicolau.

Estavam presentes o pároco Pe José Mohr, o músico e compositor Franz Xaver Gruber com seu violão, e o pequeno coro da esquecida aldeia. No fim de cada estrofe, o coro repetia os dois últimos versos.

Naquela véspera de Natal nasceu a música que passou a ser como um hino oficial do Natal no mundo todo. Hoje se canta nas capelas dos Andes e no Tibete, ou nas grandes catedrais da Europa.

Há muitas histórias sobre a origem dessa canção. Entretanto, a verdadeira é simples e risonha como a canção ela própria.

O Pe. Joseph Mohr, jovem sacerdote, compôs a letra em 1816. Ele estava encarregado da igreja rural de Mariapfarr, Áustria. Seu avô morava perto e é fácil imaginar que ele criou o texto enquanto caminhava para visitar seu ancião parente.

Nenhum evento particular inspirou o Pe. José para escrever a poética canção do nascimento de Jesus.

Em 1817 ele foi transferido para Oberndorf.

Na véspera do Natal de 1818 o Pe. José visitou seu amigo, o professor de música Franz Gruber, que morava num apartamentinho acima da escolinha da vizinha aldeia de Arnsdorf. Mostrou-lhe o poema e pediu-lhe uma melodia para a Missa de Galo daquela noite.

Quando aqueles dois homens acompanhados pelo coro cantavam por vez primeira em pé diante do altarzinho da capela de São Nicolau, o Stille Nacht! Heiligen Nacht! não faziam idéia da repercussão que o fato teria no mundo.

Karl Mauracher, mestre construtor e reparador de órgãos viajou várias vezes a Oberndorf para consertar o órgão. Numa das viagens obteve a partitura e a levou para sua terra. Foi assim, também despretensiosamente, que começou a difusão.

De início, nem tinha nome e era chamada de “canção folclórica tirolesa”.

Duas famílias que viajavam cantando canções populares do vale de Ziller incorporaram a peça a seu repertório e a entoaram em dezembro de 1832 em Leipzig num concerto de música folclórica. A partir de então a difusão progrediu como mancha de azeite.

Por fim, a família Rainer cantou o Stille Nach na presença do imperador da Áustria Francisco I e do czar da Rússia Alexandre I. A canção natalina passou a ser a preferida do rei Frederico Guilherme IV da Prússia.

O Pe. José morreu pobremente na cidadinha de Wagrain, nos Alpes, como pároco. Ele doou todos os seus bens para a educação das crianças.

O inspetor escolar de São Johann, num relatório ao bispo, descreve o Pe. José como um amigo dos fiéis, sempre perto dos pobres e um pai protetor. Seu nome foi esquecido por todos até ser recuperado posteriormente.

A família de Franz Xaver Gruber conservou alguns dos humildes móveis do músico e o violão daquela noite abençoada, hoje peça histórica. O túmulo de Franz é decorado com uma árvore de Natal todos os meses de dezembro.

A imagem dos dois co-autores está nos vitralzinhos da capelinha de São Nicolau.

Assim é a riqueza insondável da Igreja: faz nascer no coração dos humildes e despretensiosos frutos de graça, perfeição e beleza que os gênios naturalmente mais dotados do mundo jamais conseguem superar.

Essa é a causa sobrenatural do insondável mistério que faz da Civilização Cristã a obra prima por excelência sobre a face da Terra e o bem supremo dos homens logo abaixo, e só abaixo, da Igreja Católica, Corpo Místico de Nosso Senhor Jesus Cristo, única Igreja verdadeira.

Créditos para o Blog: CIÊNCIA CONFIRMA RELIGIÃO
http://cienciaconfirmaigreja.blogspot.com/2010/12/assim-nassceu-cancao-noite-feliz.html

sábado, 18 de dezembro de 2010

Existe algum jeito para poder reclamar ou protestar?

Alguém me ensine o caminho, por favor!
Gente, está demais esta história do auto aumento dos nossos deputados. O pior é que nós, povo brasileiro, assistimos abismados este nefasto acontecimento, sem nos movimentarmos, sem nos movermos, sem nos manifestarmos sobre esta infame ousadia, que passa além do deboche, da tirania, do desprezo a nós simples trabalhadores. Por que os trabalhadores só ganham 6% de aumento, se esta corja de políticos pode ganhar mais de 60%? O que eles fazem é mais importante do que o que faz aquela simples empregada doméstica que cuida da casa, faz comida e ainda atende e cuida dos filhos da patroa?
Ou o trabalho deles é tão intenso que de segunda a quinta produzem muito mais do que nós miseráveis trabalhadores que precisamos preencher 42 horas semanais?
O presidente da república já garantiu suas mordomias vitalícias através de decreto no diário oficial. E agora este aumento insano, descabível, longíssimo da realidade brasileira.
Estou muito indignado, completamente impotente diante deste fato e descrente que no Brasil algum político seja digno de crédito. Na próxima vez, com certeza meu voto será nulo pra toda esta corja que muda de moscas mas continuam rodeando sempre a mesma merda.
"Nunca antes na história deste País vi os políticos fazerem algo contra eles e a favor da população. "

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O Natal de Antigamente

 Antes de ler o texto abaixo, um esclarescimento:

No meio das famílias alemãs daqui do sul do Brasil, a figura do papai noel era representada pelo Filhinho de Deus, uma criança adorável, que da altura dos seus 10 anos de idade, montada em seu burrinho distribuía presentes e guloseimas nas noites de Natal.

O Filhinho de Deus

Assim que havia passado o São Nicolau, vinha cada vez mais forte à lembrança das criança o Natal. Desde antigamente sempre se ouvia falar que aqueles que se comportavam bem, ganhariam os mais belos enfeitados e floridos doces. E isto tudo sempre era feito às escondidas.
Sobre a pintura dos doces, a mãe e a tia olhavam diversas vezes para o céu. Elas diziam então, que quando ao anoitecer o sol se mostrasse vermelho ou laranja defronte ao céu azul ao se por, era assim porque O Filhinho de Deus estava pintando os doces, para então colocar em nossos pratos na noite de Natal, exatamente no mesmo lugar da mesa onde se sentava para se alimentar.
Mas para isto acontecer a gente tinha que se comportar bem, bem dizendo, comportar muito bem. Tinha-se que realizar todas as tarefas, dar pequenas caminhadas sem reclamar, recolher gravetos para acender o fogão à lenha e ajudar a limpar o quarto da vovó, porque se não, o prato de sopa da gente podia ficar vazio. A gente ainda tinha a maior esperança de que no meio dos doces enfeitados podiam se encontrar deitadas certas bonequinhas de açúcar embaladas em papel celofane colorido.
Quando a roupa estava puindo, então tinha junto ao prato um pedaço de tecido de tricoline, para depois, deste pedaço de fazenda ganhar confeccionada uma bela camisa riscada, para ir passear ou para ir à missa. O tecido para o uniforme escolar, a camisinha listrada de azul e a calça cor de caqui viriam somente junto na Páscoa.
Mas, daqueles tempos, me lembro da historinha do Filhinho de Deus e seu peculiar burrinho.
Sempre se dizia que quem distribuía os presentinhos na noite de Natal era O Filhinho de Deus com seu burro e que ele tinha muito trabalho. E, porque era assim, o burrinho tinha que ser bem alimentado para suportar todo este caminhar.
Então, as crianças de todas as famílias deixavam assim um cantinho de pasto pronto. Conosco em casa não era diferente. Nós crianças, meninos e meninas, disputávamos entre nós e brigávamos para deixar tudo no maior capricho. Cada criança queria fazer o máximo para que o cantinho do pasto fosse o mais bonito da vila. Então, se preparava um pequeno caminho, limpava, até o parreiral. Lá embaixo se preparava um círculo pequeno com palha de milho.
O orgulho era grande porque sabíamos que enquanto O Filhinho de Deus enchia nossos pratos com todos os tipos de guloseimas, o burrinho ficava la fora parado dentro do círculo de pasto comendo a palha de milho para se recuperar.
Se isto tivesse acontecido ou não com a comilança, para nós era indiferente. O mais importante era que de manhã, quando levantávamos, os pratos estivessem cheios. Então nós íamos com angústia até a mesa, lá onde os pratos estavam no lugar de cada um e tudo estava coberto com uma grande toalha de mesa. Quão grande era nossa alegria quando, ao tirarmos a toalha víamos os pratos cheios de balas, chocolates, doces enfeitados, pirulitos e bonequinhas de açúcar embaladas
em papel celofane colorido. E, ao lado, ainda um pedaço de tecido para confecção de uma camisinha nova. Nós então pulávamos e gritávamos de tanta alegria.
Após tudo metodicamente analisado, nós todos corríamos para lá fora embaixo do parreiral para confirmarmos que realmente havia sido O Filhinho de Deus quem havia posto estas coisas nos pratos. Então, se constatava que o pasto havia sido bastante bagunçado e um pouco comido. Quando se olhava com cuidado para o chão, podia se ver estampadas marcas de ferraduras. Isto com certeza era uma prova do burrinho do Filhinho de Deus que ali havia se alimentado.
A alegria entre as crianças era tão grande que ninguém sabia ao certo dizer o que acontecera e como tinha sido possível que O Filhinho de Deus estivera em nossa casa. Os pais, tias, tios e avós então se admiravam e nos enchiam de brio por termos sido tão comportados a ponto de ter a honra de merecermos a sua visita. Mas, porque os presentinhos eram ralos e pobres, os pais nos instigavam dizendo que isto era porque ainda não fôramos comportados o suficiente durante o ano.
Em nossas cabecinhas então nos propúnhamos procurar ser as melhores crianças durante o próximo ano par vermos se no próximo Natal os pacotinhos seriam um pouco maiores.




domingo, 12 de dezembro de 2010

Trabalho com músicas natalinas dos Irmãos Schlickmann

    Tenho a felicidade de conhecer o Arno Schlickmann há mais de  40 anos e sempre tivemos uma relação de amizade e reciprocidade. Já parte de seus irmãos são meus conhecidos há vários anos, como o professor Danilo simpático e altivo, que reside no muncípio vizinho de Portão e o professor Wilson, de uma dissertação muito eloquente e que mora em Campo Bom.  Sempre tivemos um intercâmbio de talento pois a música sempre esteve presente em nossas famílias.
    Agora vejo o lançamento de uma coletânea de Natal feito pelos irmãos Schlickmann o que sobremaneira me alegra pois conheço o potencial deles e sei  que é mais um trabalho que vem a ser a diferença em matéria de canções de Natal.
    Se quer dar uma conferida ouça o link de áudio abaixo.






Se tiver interesse em comprar este trabalho, um verdadeiro presente de Natal, entre em contato com :

wilson.schlickmann@hotmail.com

sábado, 11 de dezembro de 2010

Ligustres - Ligustrum lucidum

Em São Sebastião do Caí os Ligustres tomam conta de nossas calçadas. Uma árvore vistosa com suas folhas verde oliva e que nesta época do ano florescem fazendo nossa cidade ficar com o cheiro das flores dos ligustres. É um cheiro gostoso, primaveril. E a sombra que elas proporcionam faz com que nossos estacionamentos estejam mais protegidos do sol.
Nome Comum: Ligustre, Alfeneiro, Ligustro.

Nome Científico: Ligustrum lucidum.

Família: Oleaceae.

Origem: Europa, Ásia e Austrália.

Características Morfológicas: Árvore com até 15 m de altura, de folha semicaduca, com uma floração abundante na primavera. As flores são brancas ou amarelas, dispostas em pequenos cachos que se formam nas extremidades dos ramos, de copa densa. Por este motivo, deve-se tomar cuidado com as podas no início da primavera se a intenção for obter flores. Os frutos são pequenos de cores roxas, azuladas ou brancas. Em climas frios, perde as folhas no inverno, porém em climas quentes, elas permanecem por todo o ano. Apresentam crescimento vigoroso. Bem adaptado ao nosso clima, suportando desde geadas e regiões quentes. Os ligustres são facilmente encontrados por todo o Brasil. Não possuem restrições de drenagem, adaptando-se em solos bem drenados e úmidos.






Frutos.

Utilidade: Cultivada com fins ornamentais. Na China, estudos preliminares sugerem que o ligustre estimula o sistema imunológico, reduz a inflamação e protege o fígado contra os danos induzidos por substâncias químicas através do componente químico ativo da planta conhecida como ligustrina (ácido oleanóico). Resistente a poluição urbana, as bagas violáceas dos ligustres fazem as delícias dos pássaros nos meses mais frios.


Tronco.

Fenologia: A floração ocorre entre Outubro e Dezembro, e a frutificação ocorre em Maio a Julho no sul do Brasil. A polinização por insetos e dispersão de frutos por aves. 


segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Por que meu nome é PIO



    É muito interessante se formos ver a origem do nome das pessoas. Uma boa parte têm o nome escolhido antes de nascer, mas na hora de batizar ou registrar, o nome é mudado. E isto também aconteceu comigo.
    Nos anos 50 ainda acontecia muito de crianças nascerem e viverem poucos dias vindo a falecer. Sendo assim, muitas crianças eram batizadas no dia do seu nascimento para que no caso de óbito já serem cristãs.
    Comigo não foi diferente. Nasci na madrugada do sábado dia 2 de Março de 1957 em casa. No mesmo dia, na metade da tarde, meu pai e os padrinhos me conduziram à igreja que ficava a 5 quadras de casa para me batizar.
    O padre vigário Oscar Mallmann presidiu o batismo. Meu nome era para ser Antônio José Rambo porque a mãe perdera uma filha de icterícia aos sete anos de idade, durante a minha gravidez, a qual chamava Antônia.
   Quando o padre perguntou o meu nome para o pai para concretizar o batismo e o pai me anunciou, o padre falou:
     - Não, este menino vai se chamar Pio José.
     Meu pai contrariado perguntou:
     - Mas, por que este nome?
     - Porque hoje é o aniversário da eleição do papa Pio XII.
    Meu pai, muito contra a vontade acabou aceitando me batizar com o nome de Pio. Quando ele chegou em casa e contou isto para minha mãe que estava ainda convalescendo do parto, quase teve um infarto pelo nome inusitado que me fora destinado sem o consentimento dela, já que ela queria me chamar de Antônio.
    Cá entre nós. Prefiro ser chamado de Pio. Adoro meu nome.

    ******************

    Durante muitos anos eu queria saber que aniversário era este, pois ninguém sabia me dizer ao certo o que o papa Pio XII tinha a ver com o 2 de Março. Até meu pai sempre dizia que achava que tinha a ver com sua eleição.
    Nestes dias, pesquisando a história retroativa das datas importantes de 1957 para trás, cheguei à data que me fez ter o nome de Pio: 2 de Março de 1939. Eleição do Cardeal Eugênio Pacelli como papa, o qual se nomeou de Pio XII.


Vejam o que encontrei na internet: 2 barcos atracadados no cais, o primeiro de nome SAN PIO  e o segundo de nome RAMBO
(clique na imagem para ampliar)




    Abaixo a cronologia de 1939:

               
  UM   PRODUTO   DO   JORNAL DO BRASIL

Cronologia

01/01 – Na Alemanha, as mulheres com menos de 25 anos são obrigadas a prestar serviço civil em benefício do Reich.
02/01 – Físico atômico italiano Enrico Fermi, Premio Nobel em 1938, se exila em Nova York.
08/01 – Fluminense vence o Vasco por 3 a 1 e é bicampeão carioca. O título vale para 1938.
12/01 – Chega à Bélgica a primeira leva de crianças judias vinda da Alemanha.
13/01 – Adesão da Hungria ao pacto Anti-Komintern.
21/01 – Jorra petróleo na Bahia
26/01 – Tropas nacionalistas invadem Barcelona.
27/01 – Morre, em São Paulo, o conde Rodolfo Crespi, que deixa 500 mil cruzeiros para Mussolini e é enterrado com uniforme militar fascista.
30/01 – Hitler anuncia a Solução Final.
02/02 – URSS rompe relações com a Hungria.
06/02 – Principais dirigentes do governo republicano espanhol fogem para a França. 10/02 – Morre o papa Pio XI.
10/02 – Tropas nacionalistas conquistam a Catalunha.
27/02 – França e Grã-Bretanha reconhecem o governo de Franco.
02/03 – Cardeal Eugênio Pacelli é eleito papa e recebe o nome de Pio XII.
09/03 – EUA emprestam 50 milhões de dólares ao Brasil.
14/03 – Nasce o cineasta Glauber Rocha.
14/03 – Nasce Bertrand Blier, diretor francês.
14/03 – Proclamada a independência da Eslováquia, que se coloca sob proteção da Alemanha.
15/03 – Criação de um protetorado da Boêmia-Morávia pela Alemanha, que invade a Boêmia.
27/03 – Espanha adere ao pacto Anti-Komintern.
28/03 – Franco entra vitorioso em Madri e permanece no poder até 1975.
02/04 – Nasce o cantor americano Marvin Gaye.
02/04 – EUA reatam relações diplomáticas com a Espanha.
07/04 – Nasce o diretor de cinema Francis Ford Coppola.
07/04 – Tropas italianas invadem a Albânia.
13/04 – Decreto anexa a Albânia à Itália.
20/04 – Nasce o cantor e compositor Rildo Hora.
30/04 – URSS propõe à França e à Inglaterra uma aliança militar.
01/05 – Regulamentada a Justiça do Trabalho.
04/05 – Cantora Carmem Miranda segue para os EUA com contrato para uma turnê até o final do ano.
07/05 – Espanha se retira da Liga das Nações.
12/05 – Desfile em Madri comemora vitória de Franco.
22/05 – Alemanha e Itália assinam pacto de assistência mútua.
23/05 – Hitler divulga plano para invadir a Polônia.
26/05 – França e Grã-Bretanha propõem uma convenção tripartite de defesa à URSS. junho – Carmem Miranda faz sucesso nos Estados Unidos.
03/06 – Primeira demonstração de TV no Rio.
11/06 – Nasce Jacky Stewart, automobilista escocês.
01/07 – Reinício do pagamento da dívida externa.
22/07 – Plínio Salgado exila-se em Portugal.
28/07 – Lei antiterrorista é aprovada na Inglaterra.
23/08 – Em Moscou, Alemanha e URSS assinam pacto de não agressão.
25/08 – Inglaterra e Polônia assinam pacto de assistência mútua.
26/08 – Mobilização geral na Bélgica.
29/08 – Alemanha lança um ultimato à Polônia.
30/08 – Com a ameaça de guerra, 16.313 crianças são retiradas de Paris.
30/08 – Polônia decreta mobilização geral.
01/09 – Alemanha invade a Polônia. Começa a II Guerra Mundial.
02/09 – Vargas diz que Brasil está neutro na guerra.
03/09 – França e Grã-Bretanha declaram guerra à Alemanha.
04/09 – Tropas francesas invadem o Sarre, na Alemanha.
05/09 – EUA declaram neutralidade.
17/09 – URSS invade a Polônia. Governo polonês foge para a Romênia.
23/09 – Morre o psicanalista austríaco Sigmund Freud.
28/09 – Acordo de Moscou divide a Polônia entre a URSS e a Alemanha.
29/09 – Varsóvia capitula.
06/10 – Hitler afirma que a Holanda e a Bélgica são países amigos e declara que não pretende reaver as colônias perdidas em 1918.
12/10 – Início da deportação de judeus alemães para Viena e Praga.
28/10 – Nos territórios do Reich, os judeus são obrigados a usar uma estrela amarela de identificação.
04/11 – EUA votam a lei Cash and Carry, que permite a venda de material militar para os países beligerantes.
08/11 – Hitler sobrevive a atentado em Munique.
26/11 – Nasce a cantora americana Tina Turner.
28/11 – Moscou quebra pacto de não agressão com a Finlândia.
30/11 – URSS ataca a Finlândia e bombardeia Helsinque e Viborg.
03/12 – Flamengo goleia o Vasco por 4 a 0 e é campeão carioca.
12/12 – França e Grã-Bretanha enviam material militar à Finlândia.
13/12 – Batalha naval no Rio da Prata, na Argentina, entre os navios Graf von Spee, da Alemanha, Achilles, da Nova Zelândia, e Exeter, da Grã-Bretanha.
15/12 – Em Hollywood, apresentação do filme ...E o Vento Levou.
22/12 – Fim da ofensiva soviética na Finlândia.