Sábado de Tardezinha
O final da tarde de sábado tem algo místico. Algo mágico. Tantas coisas acontecem no crepúsculo do sábado que fica fácil compor uma crônica falando deste momento memorável.
Mas, tomemos como base uma cidadezinha pequena, lá de seus quinze mil habitantes, devotos, trabalhadores e ordeiros. O que acontece numa cidadezinha dessas num final de sábado? Bom, muita coisa...
Tem os famosos flanelinhas que existem em todos os lugares, que adoram dar uma geral no carro, ou como se diz, uma lambida, deixando eles tinindo. E este é seu programa favorito para a tarde de sábado. Som a mil, misturado ao de outros capôs de carros de flanelinhas abertos, mandando aquela sonszeira.
Mas, o sábado, que já é meio domingo, em sua tarde faz muita diferença. Muitos aproveitam para cuidar do jardim, cortar a grama, pintar alguma coisa, enfim, se ocupar por terem aquela tarde livre e assim poderem desempenhar funções que em outros dias da semana não seriam possíveis.
E tem aqueles que tiram o sábado para não fazer nada, a não ser dormir. ficam estarrados pelos sofás com a baba escorrendo que chega a dar nojo, roncando como se tivessem engulido uma moto-serra.
E ainda, têm aqueles que marcam encontro com os amigos no bar. Ah, aquilo é o paraíso. Competição de música de traição misturado com músicas dos anos de juventude do bebum, churrasco feito em meio tonel na frente do bar, todos com camiseta do seu time e cada um querendo falar, melhor, gritar mais alto para se fazer ouvir, já que a mistura de músicas mata todos os sons ao redor.
E, aquele boteco, abarrotado de gente, faz o encontro de muitas histórias e muitas gerações. Todos falam ao mesmo tempo. Dedos gordurosos de comer aquele churrasco sem garfo e faca, alguns com gostinho de 'quero-mais' por acharem que foram logrados por comerem mais devagar que os outros, e o tilintar do encontro das bolinhas da mesa de bilhar, onde talvez um sexo reprimido é espocado a cada tacada para encaçapar as coitadas e inocentes bolinhas que nada têm a ver com a situação do seu protagonista.
Chega o fim da tarde, sinos tocando, é hora da missa. E muitos fiéis se encaminham para a igreja no alto da lomba, passando em frente ao bar. E os frequentadores, óbvio, observavam este desfile dos fiéis atentamente, até para depois comentarem.
Nisto, veio chegando uma garota linda, cabelos ao vento, de corpo perfeito, pernas esculturais, usando uma mini-saia anã que balançava no bumbum em cada passada, deixando os rapazes ainda mais antenados.
Quando ela passou na frente do bar, um rapaz de uma turma que estava sentada na calçada não se conteve e perguntou:
- Nossa, para onde vai este belo par de pernas?
A garota, envergonhada, olhou para ele e respondeu:
- 'Se nada se enfiar no meio', estou indo para a missa.
Mas, tomemos como base uma cidadezinha pequena, lá de seus quinze mil habitantes, devotos, trabalhadores e ordeiros. O que acontece numa cidadezinha dessas num final de sábado? Bom, muita coisa...
Tem os famosos flanelinhas que existem em todos os lugares, que adoram dar uma geral no carro, ou como se diz, uma lambida, deixando eles tinindo. E este é seu programa favorito para a tarde de sábado. Som a mil, misturado ao de outros capôs de carros de flanelinhas abertos, mandando aquela sonszeira.
Mas, o sábado, que já é meio domingo, em sua tarde faz muita diferença. Muitos aproveitam para cuidar do jardim, cortar a grama, pintar alguma coisa, enfim, se ocupar por terem aquela tarde livre e assim poderem desempenhar funções que em outros dias da semana não seriam possíveis.
E tem aqueles que tiram o sábado para não fazer nada, a não ser dormir. ficam estarrados pelos sofás com a baba escorrendo que chega a dar nojo, roncando como se tivessem engulido uma moto-serra.
E ainda, têm aqueles que marcam encontro com os amigos no bar. Ah, aquilo é o paraíso. Competição de música de traição misturado com músicas dos anos de juventude do bebum, churrasco feito em meio tonel na frente do bar, todos com camiseta do seu time e cada um querendo falar, melhor, gritar mais alto para se fazer ouvir, já que a mistura de músicas mata todos os sons ao redor.
E, aquele boteco, abarrotado de gente, faz o encontro de muitas histórias e muitas gerações. Todos falam ao mesmo tempo. Dedos gordurosos de comer aquele churrasco sem garfo e faca, alguns com gostinho de 'quero-mais' por acharem que foram logrados por comerem mais devagar que os outros, e o tilintar do encontro das bolinhas da mesa de bilhar, onde talvez um sexo reprimido é espocado a cada tacada para encaçapar as coitadas e inocentes bolinhas que nada têm a ver com a situação do seu protagonista.
Chega o fim da tarde, sinos tocando, é hora da missa. E muitos fiéis se encaminham para a igreja no alto da lomba, passando em frente ao bar. E os frequentadores, óbvio, observavam este desfile dos fiéis atentamente, até para depois comentarem.
Nisto, veio chegando uma garota linda, cabelos ao vento, de corpo perfeito, pernas esculturais, usando uma mini-saia anã que balançava no bumbum em cada passada, deixando os rapazes ainda mais antenados.
Quando ela passou na frente do bar, um rapaz de uma turma que estava sentada na calçada não se conteve e perguntou:
- Nossa, para onde vai este belo par de pernas?
A garota, envergonhada, olhou para ele e respondeu:
- 'Se nada se enfiar no meio', estou indo para a missa.
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