Água mole em pedra dura tanto bate até que fura!
DITADOS POPULARES
A ambição cerra o coraçãoA pressa é inimiga da perfeiçãoÁguas passadas não movem moinhosAmigo não empata amigoAmigos amigos negócios à parteÁgua mole em pedra dura, tanto dá até que furaA união faz a forçaA ocasião faz o ladrãoA ignorância é a mãe de todas as doençasAmigos dos meus amigos, meus amigos sãoA cavalo dado não se olha a denteAzeite de cima, mel do meio e vinho do fundo, não enganam o mundoAntes só do que mal acompanhadoA pobre não prometas e a rico não devas.A mulher e a sardinha, querem-se da mais pequeninaA galinha que canta como galo corta-lhe o gargaloA boda e a baptizado, não vás sem ser convidadoA galinha do vizinho é sempre melhor que a minhaA laranja de manhã é ouro, à tarde é prata e à noite mataA necessidade aguça o engenhoA noite é boa conselheiraA ocasião faz o ladrãoA preguiça é mãe de todos os víciosA palavra é de prata e o silêncio é de ouroA palavras (ocas|loucas) orelhas moucasA pensar morreu um burroA roupa suja lava-se em casaAntes tarde do que nuncaAo rico mil amigos se deparam, ao pobre seus irmãos o desamparamAo rico não faltes, ao pobre não prometasAs palavras voam, a escrita ficaAs (palavras ou conversa ...) são como as cerejas, vêm umas atrás das outrasAté ao lavar dos cestos é vindimaÁgua e vento são meio sustentoBoi velho gosta de erva tenraBoca que apetece, coração que padeceBaleias no canal, terás temporalBoa fama granjeia quem não diz mal da vida alheiaBoa romaria faz, quem em casa fica em pazBoda molhada, boda abençoadaBurro velho não aprende línguasBurro velho não tem andadura e se tem pouco duraCada cabeça sua sentençaChuva de São João, tira vinho e não dá pãoCasa roubada, trancas à portaCasarás e amansarásCriou a fama, deite-se na camaCada qual com seu igualCada ovelha com sua parelhaCada macaco no seu galhoCasa de ferreiro, espeto de pauCasamento, apartamentoCada qual é para o que nasceCão que ladra não mordeCada qual sabe onde lhe aperta o sapatoCom vinagre não se apanham moscasComa para viver, não viva para comerCom o direito do teu lado nunca receies dar bradoCandeia que vai à frente alumia duas vezesCasa de esquina, ou morte ou ruínaCada panela tem a sua tampaCada um sabe as linhas com se coseCada um sabe de si e Deus sabe de todosCasa onde entra o sol não entra o médicoCautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguémCesteiro que faz um cesto faz um cento,se lhe derem verga e tempoCom a verdade me enganasCom papas e bolos se enganam os tolosComer e o coçar o mal é começarDevagar se vai ao longeDepois de fartos, não faltam pratosDe noite todos os gatos são pardosDesconfia do homem que não fala e do cão que não ladraDe Espanha nem bom vento nem bom casamentoDe pequenino se torce o pepinoDe grão a grão enche a galinha o paparrãoDevagar se vai ao longeDe médico e de louco, todos temos um poucoDiz-me com quem andas, dir-te-ei quem ésDiz o roto ao nu 'Porque não te vestes tu?'Depressa e bem não há quemDeitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescerDepois da tempestade vem a bonançaDa mão à boca vai-se a sopaDeus ajuda, quem cedo madrugaDos fracos não reza a históriaEm casa de ferreiro, espeto de pauEnquanto há vida, há esperançaEntre marido e mulher, não se mete a colherEm terra de cego quem tem olho é reiErva daninha a geada não mataEm casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razãoEm tempo de guerra não se limpam armasFilho de peixe, sabe nadarGaivotas em terra, tempestade no marGuardado está o bocado para quem o há de comerGalinha de campo não quer capoeiraGato escaldado de água fria tem medoGuarda o que comer, não guardes o que fazerHomem prevenido vale por doisHá males que vêm por bemHomem pequenino ou velhaco ou dançarinoIgnorante é aquele que sabe e se faz de tontoJunta-te aos bons, serás como eles, junta-te aos maus, serás pior do que elesLua deitada, marinheiro de péLua nova trovejada, 30 dias é molhadaLadrão que rouba a ladrão, tem cem anos de perdãoLonge da vista, longe do coraçãoMais vale um pássaro na mão, do que dois a voarMal por mal, antes na cadeia do que no hospitalManda quem pode, obedece quem deveMãos frias, coração quenteMais vale ser rabo de pescada que cabeça de sardinhaMais vale cair em graça do que ser engraçadoMais depressa se apanha um mentiroso que um coxoMais vale perder um minuto na vida do que a vida num minutoMadruga e verás trabalha e terásMais vale um pé no travão que dois no caixãoMais vale uma palavra antes que duas depoisMais vale prevenir que remediar
Meu amigo não é o que pensa como eu mas o que pensa comigo!Morreu o bicho, acabou-se a peçonhaMuita parra pouca uvaMuito alcança quem não se cansaMuito come o tolo mas mais tolo é quem lhe dáMuito riso pouco sisoMuitos cozinheiros estragam a sopaNão há mal que sempre dure, nem bem que não se acabeNuvem baixa sol que rachaNão peças a quem pediu nem sirvas a quem serviuNem tudo o que reluz é ouroNão há bela sem senãoNem tanto ao mar nem tanto à terraNão há fome que não dê em farturaNão vendas a pele do urso antes de o matarNão há duas sem trêsNo meio é que está a virtudeNo melhor pano cai a nódoaNem contas com parentes nem dívidas com ausentesNem oito nem oitentaNem tudo o que vem à rede é peixeNo aperto e no perigo se conhece o amigoNo poupar é que está o ganhoNão dá quem tem, dá quem quer bemNão há sábado sem sol, domingo sem missa nem segunda sem preguiçaO saber não ocupa lugarOs cães ladram e caravana passaO seguro morreu de velhoO prometido é devidoO que arde cura o que coça sara e o que aperta seguraO segredo é a alma do negócioO bom filho à casa retornaO casamento e a mortalha no céu se talhaO futuro a Deus pertenceO homem põe e Deus dispõeO que não tem remédio remediado estáO saber não ocupa lugarO seu a seu donoO sol quando nasce é para todosO óptimo é inimigo do bomOs amigos são para as ocasiõesOs opostos atraem-seOs homens não se medem aos palmosPara frente é que se andaPau que nasce torto jamais se endireitaPedra que rola não cria limoPara bom entendedor meia palavra bastaPor fora bela viola, por dentro pão bolorentoPara baixo todos os santos ajudamPor morrer uma andorinha não acaba a primaveraPatrão fora, dia santo na lojaPara grandes males, grandes remédiosPreso por ter cão, preso por não terPaga o justo pelo pecadorPara morrer basta estar vivoPara quem é, bacalhau bastaPassarinhos e pardais, não são todos iguaisPeixe não puxa carroçaPela boca morre o peixePerde-se o velho por não poder e o novo por não saberPimenta no cu dos outros para mim é refrescoPresunção e água benta, cada qual toma a que querQuando a esmola é grande o santo desconfiaQuem espera sempre alcançaQuando um não quer, dois não discutemQuem tem telhados de vidro não atira pedrasQuem vai à guerra dá e levaQuem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não tem arteQuem sai aos seus não degeneraQuem vai ao ar perde o lugar e quem vai ao vento perde o assentoQuem semeia ventos colhe tempestadesQuem vê caras não vê coraçõesQuem não aparece, esquece; mas quem muito aparece, tanto lembra que aborreceQuem casa quer casaQuem come e guarda, duas vezes põe a mesaQuem com ferros mata, com ferros morreQuem corre por gosto não cansaQuem muito fala pouco acertaQuem quer festa, sua-lhe a testaQuem dá e torna a tirar ao inferno vai pararQuem dá aos pobres empresta a DeusQuem cala consenteQuem mais jura é quem mais menteQuem não tem cão, caça com gatoQuem diz as verdades, perde as amizadesQuem se mete em atalhos não se livra de trabalhosQuem não deve não temeQuem avisa amigo éQuem ri por último ri melhorQuando um burro fala, o outro abaixa a orelhaQuanto mais te agachas, mais te põem o pé em cimaQuem conta um conto acrescenta-lhe um pontoQuem diz o que quer, ouve o que não querQuem não chora não mamaQuem desdenha quer comprarQuem canta seus males espantaQuem feio ama, bonito lhe pareceQuem não arrisca não petiscaQuem tem boca vai a RomaQuando o mar bate na rocha quem se lixa é o mexilhãoQuando um cai todos o pisamQuanto mais depressa mais devagarQuem entra na chuva é pra se molharQuem boa cama fizer nela se deitaráQuem brinca com o fogo queima-seQuem cala consenteQuem comeu a carne que roa os ossosQuem está no convento é que sabe o que lhe vai dentroQuem muito escolhe pouco acertaQuem nada não se afogaQuem nasceu para a forca não morre afogadoQuem não quer ser lobo não lhe vista a peleQuem não sabe é como quem não vêQuem não tem dinheiro não tem víciosQuem não tem panos não arma tendasQuem não trabuca não manducaQuem o alheio veste, na praça o despeQuem o seu cão quer matar chama-lhe raivosoQuem paga adiantado é mal servidoQuem parte velho paga novoQuem sabe faz, quem não sabe ensinaQuem tarde vier comerá do que trouxerQuem te cobre que te descubraQuem tem burro e anda a pé mais burro éQuem tem capa sempre escapaQuem tem cem mas deve cem pouco temQuem nasce torto, tarde ou nunca se endireitaQuem tudo quer tudo perdeQuem vai ao mar avia-se em terraQuem é vivo sempre apareceQuerer é poderRecordar é viverRoma e Pavia não se fez em um diaRei morto, rei postoSe em terra entra a gaivota é porque o mar a enxotaSe sabes o que eu sei, cala-te que eu me calareiSantos da casa não fazem milagresSão mais as vozes que as nozesToda brincadeira tem sempre um pouco de verdadeTodo o homem tem o seu preçoTodos os caminhos vão dar a RomaTristezas não pagam dívidasUma mão lava a outraUma desgraça nunca vem sóVão-se os anéis e ficam-se os dedosVozes de burro não chegam aos céusZangam-se as comadres, descobrem-se as verdades
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