O Fiscal do Ar
Pois, os tempos passam e sempre temos histórias que acontecem na colônia. As pessoas são muito mais traiçoeiras do que imaginamos e muitas vezes tem acontecimentos que nos mostram fatos inusitados dos lugarejos.
Geralmente as pessoas vivem pelas suas famílias, se matam trabalhando para dar estudo para os filhos e construir uma casa melhor. Então, para chegar a comprar um automóvel deve-se trabalhar o dobro e não olhar se é domingo ou feriado.
As mulheres se esforçam para que a casa, a comida, a roupa, a horta, as crianças e o pátio, fique tudo em ordem para que a família tenha uma vida boa. Muitas vezes a vó está junto e auxilia.
Mas, aconteceu certa vez algo inusitado numa família que só tinha um filho. O nome do garoto era Libbo. Seu pai, o Abraão sempre juntava sua colheita e seus animais e ia uma vez por semana para a cidade para vender estas mercadorias.
Porque o pequeno Libbo enchia o saco por demais para acompanhá-lo, certo dia o Abraão levou o garoto consigo para a cidade.
Quando eles chegaram lá, logo o homem parou num estabelecimento e começou a descarregar galinhas, um porquinho, repolho, alface e salsa.
O garoto desembarcou do carro e começou a observar as pessoas. Cada pessoa que enxergava, perguntava ao pai o seu nome, quem era e assim por diante.
Abraão sempre respondia que não adiantava dizer quem estas pessoas eram, porque do mesmo o garoto não as conhecia.
De repente, o garoto olhou para o lado, viu um homem, então disse para o pai:
- Pai, aquele homem eu conheço!
- Qual, Libbo?
- Pois aquele que está caminhando ali adiante!
- Ora, quem então é este homem? Acho que tu não o conheces!
- Sim pai! Este é o fiscal do ar!
- Como assim? Como tu conheces este homem? De onde conheces ele como fiscal do ar?
- Pois sempre quando tu não estás em casa vem este homem lá na nossa casa e pergunta para a mamãe:
- Catarina, o ar está limpo?
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