sábado, 7 de março de 2015

17 meses sem Bere, viúvo.



   24 de Fevereiro: 17 meses sem Bere, viúvo

   Uma pessoa doce, de um jeito especial de ser, às vezes forte como a rocha, às vezes suave como a brisa, que adoçou e encantou minha vida. Uma pessoa séria de regras estabelecidas que me fez viver um mundo onde tudo pôde ser o mais perfeito possível. Uma pessoa de luz que com suas ideias sempre inteligentes, compartilhadas comigo, fez com que nossa vida tivesse em cada passo um degrau a mais galgado para nosso crescimento, tanto no relacionamento quanto na vida em si. Uma pessoa de um amor tão intenso que vivi a sua vida, vivi os seus dias e vivi os seus sonhos, tornando tudo isto meu, numa simbiose de reciprocidade, carinho e paixão. Uma pessoa guerreira que com sua garra me ensinou que temer sempre piora os resultados, pois mais vale uma luta perdida do que uma tentativa com medo e seu resultado frustrante justamente pelo temor do erro. Uma pessoa estimulante que chacoalhou meus dias para encarar os desafios me fazendo acreditar em meu potencial. E eu agia acreditando no estímulo dela, não no meu potencial. E o tempo me ensinou que ela tinha visto em mim talentos que eu mesmo desconhecia. Uma pessoa doce, que com um simples olhar conseguia açucarar minha vida pois da alma dela só emanava a sensação de bem-estar, de cumplicidade e parceria. Uma pessoa de paz, onde em seu aconchego meu mundo sempre encontrou guarida, sossego, alegria e um sono reparador, pois do meu lado estava a ternura em pessoa. Esta foi Bere

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   Nota: o artigo saiu com atraso devido às férias, das quais retornei ontem.

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