quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Hora da Faxina: Mulheres e Sapatos



 Mulheres e Sapatos.

   É como se fosse amor à primeira vista: a mulher passa na frente de uma vitrine onde tem sapatos expostos, se entreolham, e a decisão: "Este sapato é a minha cara!" E, mesmo sem estar precisando, sem ter algum evento pela frente, ela entra na loja e o adota. Na realidade as lojas de calçados têm o 'feeling' em saber o que vai atrair a mulher para dentro do estabelecimento e fazê-la a decidir comprar. É uma forma subliminar de propaganda que funciona mesmo. E as próprias mulheres se encarregam de divulgar a novidade para as amigas, fazendo com que mais clientes vão até lá para conhecer e adquirir as novidades.
   O homem já é bem diferente: ele só vê que existe uma loja de calçados quando um dos seus dois ou três pares está começando a furar. Chega lá, nem se dá conta que existe uma vitrine expondo calçados, entra e já sai dizendo:
   - Preciso de um par de tênis que não seja o mais simples e barato, mas que não passe de 150 reais. 
   Pronto! A atendente coloca uma meia dúzia de pares de tênis sobre o balcão. O homem nem olha como o tênis é. Ele quer sentir como calça. Experimenta o primeiro par, o segundo... e eis que este sentou feito uma luva no pé. Nem experimenta mais o resto. Simplesmente fica com este, geralmente paga à vista e sai faceiro, sabendo que tem um par de tênis para ao menos meio ano. Quem dirá, um ano inteiro! Tudo prático, rápido e decidido.
   Quando a mulher chega em casa com o novo par de calçados e o quer guardar, se dá conta que já está com o armário ou o sapateiro atulhado de dezenas de pares, e que não cabe mais nem um único sapato, quem dirá um par. A primeira ideia que ela tem é de se livrar de algum par mais batido, de mais tempo para liberar espaço. Mas, logo em seguida se dá conta do sacrilégio que cometeu, em pensar em deixar um de seus preciosos calçados órfão. Jamais!
   Por fim, acaba tirando alguns calçados de suas caixas, deixando-os amontoados e assim ganha mais espaço, para ter um lugar vip para o novo par adquirido. É o tipo de atitude que faz parte do universo feminino, que não tem explicação, mas que tem seu estado de espírito. O calçado para a mulher é algo como uma auto-afirmação. Ela gosta de pisar firme de diversas formas e os calçados proporcionam isto. Cada par do seu jeito. 
   Ainda sobre calçados, anos atrás estávamos num baile e tinha um casal amigo nosso conosco curtindo o evento. Eles dançavam muito. A amiga estava com um par de salto alto que a deixava difícil de equilibrar pela altura e pela finura do salto. Pois, não deu outra. Lá pela metade do baile, os dois dançando agitados um rock'n'roll, a amiga quebrou um salto, ficando impossibilitada de dançar por causa da diferença de altura do calcanhar. Mas, ela não pensou duas vezes: quebrou o outro salto também e continuou o baile animada como se nada tivesse acontecido. Mulheres e Sapatos.

   É como se fosse amor à primeira vista: a mulher passa na frente de uma vitrine onde tem sapatos expostos, se entreolham, e a decisão: "Este sapato é a minha cara!" E, mesmo sem estar precisando, sem ter algum evento pela frente, ela entra na loja e o adota. Na realidade as lojas de calçados têm o 'feeling' em saber o que vai atrair a mulher para dentro do estabelecimento e fazê-la a decidir comprar. É uma forma subliminar de propaganda que funciona mesmo. E as próprias mulheres se encarregam de divulgar a novidade para as amigas, fazendo com que mais clientes vão até lá para conhecer e adquirir as novidades.
   O homem já é bem diferente: ele só vê que existe uma loja de calçados quando um dos seus dois ou três pares está começando a furar. Chega lá, nem se dá conta que existe uma vitrine expondo calçados, entra e já sai dizendo:
   - Preciso de um par de tênis que não seja o mais simples e barato, mas que não passe de 150 reais. 
   Pronto! A atendente coloca uma meia dúzia de pares de tênis sobre o balcão. O homem nem olha como o tênis é. Ele quer sentir como calça. Experimenta o primeiro par, o segundo... e eis que este sentou feito uma luva no pé. Nem experimenta mais o resto. Simplesmente fica com este, geralmente paga à vista e sai faceiro, sabendo que tem um par de tênis para ao menos meio ano. Quem dirá, um ano inteiro! Tudo prático, rápido e decidido.
   Quando a mulher chega em casa com o novo par de calçados e o quer guardar, se dá conta que já está com o armário ou o sapateiro atulhado de dezenas de pares, e que não cabe mais nem um único sapato, quem dirá um par. A primeira ideia que ela tem é de se livrar de algum par mais batido, de mais tempo para liberar espaço. Mas, logo em seguida se dá conta do sacrilégio que cometeu, em pensar em deixar um de seus preciosos calçados órfão. Jamais!
   Por fim, acaba tirando alguns calçados de suas caixas, deixando-os amontoados e assim ganha mais espaço, para ter um lugar vip para o novo par adquirido. É o tipo de atitude que faz parte do universo feminino, que não tem explicação, mas que tem seu estado de espírito. O calçado para a mulher é algo como uma auto-afirmação. Ela gosta de pisar firme de diversas formas e os calçados proporcionam isto. Cada par do seu jeito. 
   Ainda sobre calçados, anos atrás estávamos num baile e tinha um casal amigo nosso conosco curtindo o evento. Eles dançavam muito. A amiga estava com um par de salto alto que a deixava difícil de equilibrar pela altura e pela finura do salto. Pois, não deu outra. Lá pela metade do baile, os dois dançando agitados um rock'n'roll, a amiga quebrou um salto, ficando impossibilitada de dançar por causa da diferença de altura do calcanhar. Mas, ela não pensou duas vezes: quebrou o outro salto também e continuou o baile animada como se nada tivesse acontecido.

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